Você vai ficar cara a cara com as pirâmides de Gizé, entrar em câmaras antigas, andar de camelo perto da Esfinge e compartilhar um almoço local animado — tudo com um egiptólogo que dá vida a cada história. Prepare-se para areia nos sapatos, risadas entre fatos e momentos que ficam com você muito depois de ir embora.
Jamais vou esquecer de sair do carro e ver as pirâmides de Gizé ali, no meio da névoa — maiores do que eu imaginava, com aquela mistura estranha de silêncio e agito que só o Egito tem. Nosso guia, Ahmed, já acenava lá do outro lado do estacionamento (com um lenço azul vibrante — fácil de achar), e em pouco tempo estávamos desviando de vendedores e famílias rumo à pirâmide de Quéops. O sol estava forte, mas ainda não quente demais; a areia grudava no meu tênis. É curioso como aquelas pedras parecem ganhar vida quando você está bem perto — tão antigas que dá até pra imaginar um zumbido vindo delas.
Ahmed não parava de contar histórias sobre Quéops e a rainha Hetépheres, como se tivesse vivido ali a vida toda (e, na verdade, quase que sim). Entramos numa das pirâmides menores — o ar mudou na hora, ficou fresco e com um cheiro meio doce de poeira. Minha amiga tentou tirar uma selfie, mas a câmera embaçou por causa da diferença de temperatura. Tem um momento em que você toca a parede e percebe que aquelas marcas foram esculpidas há milhares de anos. Não esperava que isso me tocasse tanto. Do lado de fora, seguimos para a pirâmide de Miquerinos — Ahmed mostrou a parte de granito que ainda está grudada numa das laterais. Ele fez uma piada dizendo que até os faraós não conseguiam terminar tudo no prazo.
O passeio de camelo foi... meio bamba no começo (quase perdi um sapato), mas quando pegamos o ritmo ficou surpreendentemente tranquilo. A vista dali — as três pirâmides alinhadas com o Cairo se espalhando ao fundo — ficou gravada na minha memória. Crianças acenavam para a gente enquanto passávamos pelo templo do vale; alguém vendia tâmaras numa barraca. Na Esfinge, Ahmed contou histórias sobre o nariz desaparecido e Napoleão (que, pelo jeito, não são verdade), enquanto um grupo de crianças da escola praticava inglês com a gente (“Welcome to Egypt!”). Ainda penso naquela paisagem sob aquele céu aberto e brilhante.
O almoço foi num lugar simples numa ruazinha lateral — nada chique, mas cheio de barulho e cheiros deliciosos. Provamos koshary (molho de tomate azedinho sobre arroz e macarrão) e wraps de shawarma; Ahmed insistiu para colocarmos bastante molho de pimenta (“Para dar sorte”, disse ele). Meus lábios ardiam, mas valeu a pena. Depois de tanta poeira e sol, sentar com um copo de água gelada foi quase um milagre. Aí voltamos para a van, cansados daquele jeito bom, com os pés doendo, mas a cabeça cheia de histórias.
Sim, a entrada na pirâmide da rainha Hetépheres ou nas pirâmides de Miquerinos ou Quéfren está incluída se você escolher a opção completa.
Sim, o transporte de ida e volta dos hotéis no Cairo ou Gizé está incluso.
Você pode escolher pratos tradicionais como koshary, wraps de shawarma, sanduíches de falafel ou baba ganoush.
O passeio de camelo está incluído se você optar pela opção completa.
Sim, seu guia é um egiptólogo experiente, conhecedor da história e cultura local.
Sim, o tour é acessível para cadeirantes; carrinhos de bebê podem ser usados; cadeirinhas para crianças disponíveis mediante pedido.
Você verá as pirâmides de Quéops, Quéfren, Miquerinos e também a pirâmide da rainha Hetépheres.
A duração exata não é especificada, mas cobre todos os principais pontos e o almoço antes do retorno ao hotel.
O seu dia inclui transporte de ida e volta do hotel no Cairo ou Gizé em veículo com ar-condicionado adequado ao seu grupo; entradas para as Pirâmides de Gizé com acesso à pirâmide da rainha Hetépheres ou outra pirâmide principal; passeio guiado de camelo próximo ao mirante panorâmico; água mineral durante todo o passeio; além de um almoço tradicional egípcio com várias opções antes de voltar ao hotel relaxado — e provavelmente ainda com areia.
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