Chegue pertinho das Pirâmides de Gizé, toque pedras milenares, encare a Esfinge, explore os tesouros de Tutancâmon no Museu Egípcio e divirta-se com um almoço típico. Histórias reais do seu guia e momentos que ficam para sempre.
Senti uma mistura estranha de ansiedade e empolgação quando nosso motorista parou em frente ao meu hotel no Cairo — sabe aquela sensação de estar prestes a ver algo que você sonha desde criança? Nosso guia, Samir, nos recebeu com um sorriso fácil e uma piadinha sobre o trânsito do Cairo (ele não estava errado). A cidade ficou para trás e, de repente, lá estavam elas: as Pirâmides de Gizé. Eu já tinha visto em livros, mas nada te prepara para vê-las surgindo do deserto assim. Chegamos pertinho da Grande Pirâmide — cheguei a tocar uma daquelas pedras enormes, áspera e quente do sol. Parece bobo, mas eu meio que esperava que ela vibrasse ou algo assim.
Samir contou vários detalhes — por que a pirâmide de Quéops ainda está de pé, como as pessoas subiam nela antigamente (não tente agora), e até mostrou inscrições feitas por viajantes de séculos atrás. O vento levantou um pouco de areia do deserto e acabei engolindo um pouco; não é nada agradável, mas é uma sensação que te conecta com o lugar. Depois fomos até a Esfinge, cujo rosto é ao mesmo tempo sério e cansado. Um grupo de crianças da escola estava ali praticando inglês com a gente (“Welcome to Egypt!”), o que me fez rir. Você se acostuma com os vendedores de lembrancinhas, mas honestamente, isso faz parte da experiência de estar aqui.
Depois de tanto sol, seguimos para o Museu Egípcio — o ar-condicionado nunca foi tão bem-vindo. O lugar é enorme; Samir nos guiou por salas cheias de joias de ouro, estátuas maiores que meu prédio, e até a máscara do Rei Tutancâmon (que é menor do que eu imaginava). Pelas enormes janelas de vidro, dava para ver as pirâmides lá fora — passado e presente na mesma cena. Em certo momento, a fome apertou e paramos para almoçar: koshari com molho picante e falafel que estavam muito melhores do que qualquer coisa que já provei em casa. Samir me mostrou como os egípcios às vezes comem com as mãos; tentei, mas acabei fazendo uma bagunça.
Não esperava me sentir tão pequeno ao lado daqueles monumentos nem tão acolhido por estranhos oferecendo chá ou indicando o caminho. Tem algo em ver 5 mil anos de história diante de você que fica marcado — às vezes ainda lembro daquela vista do museu, com a luz do sol batendo nas pedras antigas através do vidro empoeirado. Se estiver pensando em fazer um bate-volta do Cairo para as Pirâmides de Gizé e o Museu Egípcio... vá. Vale cada grão de areia que vai ficar nos seus sapatos.
O tour dura quase o dia todo, incluindo visitas e almoço.
Sim, o transporte de ida e volta está incluso para hotéis no Cairo ou Gizé.
Você vai provar comida local — geralmente falafel ou koshari — dependendo da disponibilidade ou escolha.
Sim, crianças são bem-vindas, desde que acompanhadas por um adulto.
O tour padrão inclui visitas externas; entrar em uma pirâmide exige ingresso extra comprado no local.
Um guia egiptólogo qualificado acompanha o grupo se essa opção for escolhida na reserva.
As entradas estão incluídas na reserva, salvo indicação contrária.
O passeio é fácil e indicado para todos os níveis de preparo físico; bebês podem ir no carrinho ou no colo.
O dia inclui traslado de ida e volta do hotel no Cairo ou Gizé, água mineral durante o trajeto, acesso sem fila nos locais (se reservado assim), entradas para o complexo das Pirâmides de Gizé e Museu Egípcio, acompanhamento de um egiptólogo (se selecionado), além de um almoço tradicional local — geralmente falafel ou koshari — antes do retorno confortável.
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