Você vai explorar as antigas catacumbas de Alexandria, passear pelos jardins do palácio onde o último rei do Egito caminhava e ficar sob a Coluna de Pompeu com um guia local que traz tudo à vida. Prepare-se para momentos reais: pescadores na corniche, peixe grelhado no almoço se escolher, e tempo para respirar o ar do mar antes de voltar.
Mal havíamos tomado nosso primeiro café quando nosso guia, Youssef, chegou ao hotel em Alexandria. Com um sorriso fácil e histórias que faziam até o trajeto parecer parte da aventura, ele nos levou direto para as Catacumbas de Kom el Shoqafa. O ar lá embaixo era fresco e carregado daquele cheiro de pedra antiga — meio terroso, meio metálico. Não sei bem o que esperava, mas estar três andares abaixo da terra, cercado por esculturas mais antigas que muitos países, foi uma sensação única.
De volta à superfície, paramos rapidinho para fotos na Coluna de Pompeu (os pombos pareciam gostar tanto quanto os turistas), depois passamos por vilas romanas em ruínas e o antigo anfiteatro. Não entramos nesses locais, só observamos de fora enquanto Youssef contava como Alexandria sempre se reinventou após cada império. Ver pescadores remendando redes perto da corniche fez a gente parar por um instante. A brisa do mar tinha um cheiro levemente salgado e dava para ouvir gaivotas brigando por restos. Parecia que a vida real seguia seu curso em meio a tantas camadas de história.
Depois fomos para a biblioteca — não uma qualquer, mas a maior do mundo. Tentei falar “Bibliotheca Alexandrina” do jeito certo; Youssef riu do meu sotaque, mas me deu pontos pelo esforço. Passeamos pelo pátio aberto, passando por estátuas de Alexandre e Ptolomeu (essa última, dizem, foi resgatada do fundo do mar). O Museu Saddat lá dentro era mais tranquilo do que imaginei; talvez todo mundo estivesse atrás de selfies no porto. Se quiser entrar na sala principal de leitura, vai precisar comprar um ingresso extra — só para avisar.
O almoço foi simples, mas gostoso — peixe grelhado com pão quentinho e tahine, nada sofisticado, mas perfeito depois de tanto andar. Mais tarde, paramos na Mesquita Abbo Elabbas (não deu para entrar, mas tiramos fotos), e seguimos pela Ponte Stanley, onde a Alexandria moderna pulsa entre varandas francesas antigas e fachadas italianas desgastadas. Quando chegamos aos Jardins do Palácio Montazah, a luz do fim da tarde tingia tudo de dourado. Famílias faziam piquenique sob as palmeiras e crianças corriam perto do antigo palácio do rei Farouk. Até hoje lembro daquela vista — o sol refletindo nos portões reais e as ondas quebrando lá embaixo.
O passeio dura o dia todo, com várias paradas pela cidade; geralmente leva de 7 a 8 horas, incluindo o transporte, dependendo do trânsito e ritmo.
Sim, o serviço de busca e retorno ao hotel em Alexandria está incluso.
Os ingressos só estão incluídos se você escolher essa opção na hora da reserva; caso contrário, não estão incluídos por padrão.
O almoço está incluído apenas se você selecionar essa opção ao reservar o passeio.
Você pode visitar as áreas públicas; para entrar na sala principal de leitura é preciso comprar um ingresso extra no local.
Sim, o transporte e a maioria dos locais visitados são acessíveis para cadeirantes.
Não, alguns locais como as vilas romanas e as ruínas do anfiteatro são vistos apenas por fora, enquanto o guia conta a história.
O guia especialista fala inglês; outros idiomas podem estar disponíveis mediante pedido e conforme a disponibilidade.
Seu dia inclui traslado de ida e volta do hotel em Alexandria, todos os transportes em veículo com ar-condicionado, guia local especialista se selecionado, ingressos se escolhidos na reserva, além do almoço se optar por ele — para você curtir as histórias e a cidade sem se preocupar com nada.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?