Se você busca uma aventura de verdade misturada com a tranquilidade da floresta, essa viagem de 3 dias pelo Rio Pacuare é perfeita — rafting em corredeiras selvagens durante o dia, dormir em uma pousada na selva à noite, além de trilhas para cachoeiras que só os locais conhecem. Você vai voltar cansado, mas sorrindo.
Saímos de San José bem no despertar da cidade, com o ar ainda fresco e um pouco de névoa. Depois de cerca de uma hora e meia serpenteando pelas colinas, paramos em um café à beira da estrada para saborear um gallo pinto e suco fresco — sinceramente, aquela primeira garfada teve um sabor especial depois do começo tão cedo. É também o momento ideal para trocar de roupa e se preparar para o rio; os banheiros são simples, mas limpos. Quando chegamos às margens do Pacuare, nossos guias — locais que conhecem cada curva — nos ajudaram a equipar. A palestra de segurança foi séria, mas me deixou confiante para o que viria.
O primeiro trecho no rio é para encontrar seu ritmo com o remo. As corredeiras começam suaves (classe II e III), para você se acostumar com o balanço e o spray antes da aventura aumentar. Lembro de passar por cipós entrelaçados e ouvir os macacos bugios lá em cima — parecia estar dentro de um documentário da natureza. O almoço foi numa faixa de areia à beira do rio: arroz, feijão, frango grelhado e abacaxi mais doce do que o normal. No fim da tarde, chegamos à pousada escondida entre as árvores. Dormir embalado pelo som do rio em vez do barulho da cidade? Isso eu não vou esquecer.
Na manhã seguinte, a luz do sol filtrava pelas folhas até nossa mesa de café — ovos, banana-da-terra, café forte (você vai precisar). Nosso guia nos levou por trilhas estreitas atrás da pousada; as botas ficaram enlameadas rapidinho, mas ninguém se importou. Encontramos uma cachoeira escondida atrás das samambaias onde dá para nadar — a água é gelada, mas desperta rapidinho! De volta à pousada após o almoço, as redes chamavam meu nome. Alguns saíram para mais uma caminhada; eu preferi ouvir os grilos e deixar o tempo desacelerar antes do jantar à luz de velas.
O último dia começou com mais café (aqui é realmente bom) e arrumar as malas que, de alguma forma, pareciam mais pesadas do que na chegada. De volta aos botes, esse trecho do Pacuare fica selvagem — corredeiras classe III e IV como Huacas Arriba e Dos Montañas aceleraram meu coração. Tem um lugar onde borboletas morpho azuis voam sobre a água; se tiver sorte, uma pode pousar no seu remo por um segundo ou dois. Paramos para almoçar à beira do rio antes de terminar no ponto de saída, onde roupas secas nunca pareceram tão boas. Os chuveiros são simples, mas quentes o suficiente para tirar três dias de aventura antes de voltar para San José.
As corredeiras variam entre classe II-III no primeiro dia (ideal para iniciantes) e classe III-IV no terceiro dia, que são mais desafiadoras, mas totalmente possíveis se você seguir as instruções do guia.
Leve roupas de secagem rápida para o rafting, calçados resistentes ou sandálias com tiras (nada de chinelos), repelente de insetos, protetor solar, roupa de banho, capa de chuva leve e algo quente para as noites na pousada.
Sim — todas as refeições, do café da manhã do primeiro dia até o almoço do terceiro, estão incluídas. Prepare-se para pratos típicos da Costa Rica com frutas frescas e café.
Não há Wi-Fi nem sinal confiável de celular na pousada — isso faz parte do charme! Avise as pessoas que você ficará desconectado por alguns dias.
Seu passeio inclui transporte ida e volta dos principais hotéis de San José, todo o equipamento de rafting, guias locais especializados, duas noites em uma pousada à beira do rio na selva (quartos privativos), todas as refeições do café da manhã do primeiro dia até o almoço do terceiro, trilhas guiadas pela floresta até cachoeiras e piscinas naturais, além de muito café e boa companhia durante o caminho.
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