Você vai sair de Seul para a zona tensa da fronteira coreana com um guia local — caminhando pelos túneis sob a DMZ, vendo a Coreia do Norte do Observatório Dora e atravessando o rio Imjin de gôndola ou ponte suspensa. Entre histórias e silêncio, são momentos que ficam com você muito depois de voltar pra casa.
O ônibus saiu de Seul antes mesmo de eu terminar meu café, e pra ser sincero, eu ainda estava meio sonolento quando nossa guia, Minji, começou a contar sobre o Parque Imjingak. Ela tinha um jeito calmo de explicar as coisas — nunca pesado demais, mas dava pra sentir que aquilo era importante pra ela. No Imjingak, um velho trem enferrujado fica ali parado na grama, e eu me peguei olhando pra ele por mais tempo do que queria. Tem um muro cheio de fitas e mensagens para famílias divididas pela fronteira — não esperava que essa parte fosse me tocar tanto. Algumas pessoas ficaram em silêncio; outras tiravam fotos. O ar cheirava a terra molhada depois da chuva da noite anterior.
Minji nos guiou pelo Centro de Exposição da DMZ e depois descemos para o 3º Túnel de Infiltração — se você tem um pouco de claustrofobia, se prepare. O túnel é frio e úmido, com pedra áspera nas paredes que você sente se encostar (eu encostei, meio sem querer). Lá embaixo, o silêncio é estranho, só se ouve o barulho dos sapatos no concreto e algumas risadas nervosas atrás de mim. Quando finalmente chegamos ao Observatório Dora, ela apontou a Coreia do Norte através daqueles binóculos enormes — prédios cinzentos ao longe, parecia até surreal. Alguém ao meu lado sussurrou algo sobre como aquilo parecia tão perto.
Escolhi a gôndola para atravessar o rio Imjin — talvez só porque queria ver tudo lá de cima. O teleférico deslizou sobre águas barrentas e campos verdes; dava pra ver umas figuras pequenas trabalhando lá longe perto da Vila da Unificação. Se você for numa segunda-feira, eles levam para outro túnel e uma ponte suspensa na montanha Gamaksan (Minji disse que os dois valem muito a pena). No caminho de volta para Seul, o trânsito estava lento, mas ninguém parecia se importar — todo mundo ficou olhando pela janela em silêncio. Até hoje penso naquela vista do rio — sabe quando um lugar fica marcado na gente?
Sim, transfers ida e volta de pontos selecionados em Seul estão inclusos.
Sim, você pode escolher entre o teleférico sobre o rio Imjin ou a caminhada pela ponte suspensa Gamaksan no momento da reserva.
O tour pela DMZ acontece todos os dias, exceto às segundas; nesse dia há uma rota alternativa.
Sim, todos os participantes devem apresentar passaporte válido para participar do tour pela DMZ.
O passeio inclui transfers ida e volta, entradas para todas as atrações do roteiro escolhido, guia/condutor que fala inglês e a opção selecionada (gôndola ou ponte suspensa).
Não — esse encontro é opcional e disponível apenas em alguns dias (não às segundas).
Se você tem problemas cardíacos, nas pernas, costas ou respiratórios, não poderá entrar no 3º túnel; é necessário fazer uma caminhada moderada.
Sim — bebês de 0 a 3 anos contam como uma pessoa, mas precisam estar incluídos na reserva.
Seu dia inclui transfers ida e volta em veículo com ar-condicionado saindo de Seul, ingressos para todas as atrações programadas como o Parque Imjingak e o 3º ou 2º túnel, dependendo da data, além da opção escolhida entre passeio de gôndola ou travessia pela ponte suspensa. Um guia que fala inglês acompanha todo o trajeto — e se selecionado na reserva, há também um encontro com um desertor norte-coreano antes do retorno a Seul.
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