Você vai sentir o clima selvagem de Jeju na pele enquanto caminha pelas falésias vulcânicas, prova chá verde fresquinho no Museu do Chá O’Sulloc, passeia por trilhas nebulosas perto de cachoeiras e encontra paz no Templo Bomunsa com um guia local. Prepare-se para sapatos sujos, novas amizades e momentos que ficam na memória.
A primeira coisa que lembro é do vento em Songaksan — não suave, mas forte e salgada, puxando minha jaqueta enquanto olhávamos para o mar. Nossa guia, Minji, apontou para ilhas distantes na névoa (“Aquela é Marado — dá pra ver se apertar os olhos”) e tentei imaginar como seria viver tão perto do mar e de um vulcão. A grama estava molhada da chuva da noite anterior, e meus sapatos carregavam o cheiro da terra a cada passo. Flores silvestres coloriam o verde ao redor, pequenos pontos de cor por toda parte. Não havia pressa; ninguém parecia com pressa.
Já tinha visto fotos da Falésia Jusangjeolli, mas estar ali era outra coisa. As colunas de basalto pareciam quase geométricas demais para serem naturais — como se alguém tivesse empilhado tudo ali há séculos. As ondas batiam nas pedras lá embaixo, jogando respingos gelados que atingiam meu rosto (essa parte eu não esperava). Minji contou como essas falésias se formaram depois da erupção do Hallasan há milhares de anos — ela falou como se fosse uma história para dormir para adultos. Teve um momento em que todos ficaram em silêncio, só o vento e as ondas faziam barulho — até hoje lembro daquela calmaria.
O almoço foi no Museu do Chá O’Sulloc — que, na real, parecia mais uma pausa aconchegante do que uma visita a um museu. Fileiras de chá verde se estendiam atrás das janelas de vidro; dentro, o cheiro era levemente doce e herbáceo. Experimentei bolo de matcha pela primeira vez (não sei se gostei, mas gostei de dizer que provei). Li riu quando tentei falar “nokcha” em coreano — provavelmente destruí a palavra. Depois, caminhamos por trilhas curtas perto de uma cachoeira, onde o ar estava mais fresco e cheio de névoa. Algumas pessoas molharam as mãos; eu só observei.
Já no fim da tarde, chegamos ao Templo Bomunsa, sob a sombra do Sanbangsan. Os sinos tocavam baixinho enquanto o incenso saía de uma gruta sagrada — era um lugar de paz, mesmo com meus pés cansados. Uma senhora mais velha acendia velas e sorriu para mim, como se soubesse exatamente o quanto eu tinha caminhado (ou talvez só tenha gostado da minha cara de confusa). O sol começou a se pôr atrás das falésias, tingindo tudo de dourado por alguns minutos antes de escurecer de novo. Voltamos para a cidade de Jeju com pernas cansadas e sapatos enlameados, mas, sinceramente, era assim que tinha que ser.
O passeio vai da manhã até por volta das 17h30 às 18h.
Sim, o transporte está incluído para locais na área central de Jeju.
Sim, todas as entradas estão incluídas no valor do passeio.
Sim, há opção vegetariana disponível no almoço.
Você terá cerca de 40 a 60 minutos de tempo livre em cada local.
O passeio acontece faça chuva ou faça sol, exceto em casos de tempo perigoso como tufão.
Sim, você pode levar bagagem e combinar retorno separado do ponto final, se precisar.
Não, mas os hóspedes podem pedir para serem deixados lá no fim do passeio.
Seu dia inclui transporte no centro de Jeju, todas as entradas do roteiro (incluindo o Museu do Chá O’Sulloc), veículo com ar-condicionado e guia local licenciado em cada parada, além de almoço com opções vegetarianas antes de voltar para a cidade no começo da noite.
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