Você vai caminhar pelas ruas vibrantes da Comuna 13 com um guia local, provar empanadas fresquinhas e sorvete de manga, enquanto escuta histórias reais por trás dos murais. Visite duas galerias do bairro e conheça famílias que viveram grandes mudanças aqui. Prepare-se para risadas, cores e momentos que ficam na memória.
A primeira coisa que me chamou atenção na Comuna 13 não foi o graffiti — foi o som. Crianças gritando lá em cima, música saindo de uma janela, e o barulho das escadas rolantes (sim, escadas rolantes ao ar livre subindo a colina). Nosso guia, Andrés, já começou a apontar murais antes mesmo de sairmos da rua principal. Ele conhecia todo mundo — pessoas acenavam e chamavam seu nome enquanto caminhávamos. Tentei acompanhar, mas logo me distraí com uma mulher fritando algo que cheirava a milho e cebola. Empanadas, disse Andrés. Ele comprou algumas para a gente experimentar ali mesmo na calçada; dedos engordurados, quentinhas por dentro, na medida certa de salgadas.
Achava que sabia o que esperar de um tour de graffiti em Medellín, mas não sabia. As paredes aqui não são só pintadas — elas carregam nomes e rostos das últimas décadas. Andrés parou em um mural e contou sobre o primo dele que morava naquele mesmo quarteirão quando as coisas eram mais difíceis (não entrou em detalhes, mas dava para sentir). Tinha um grupo de dançarinos praticando perto dali e uma criança pequena ficava atravessando a coreografia; ninguém parecia se importar. Entramos em duas galerias de arte escondidas entre casas — ambas comandadas por artistas locais que ainda moram no andar de cima. Um deles nos mostrou como mistura as cores usando qualquer tinta que encontra.
Em algum momento, nos deram sorvete de manga com limão e sal — aparentemente é coisa da Comuna 13? Até hoje lembro desse sabor: doce, azedo e salgado tudo junto. Subimos mais alto para uma vista de Medellín que fez meus joelhos tremerem (não sei se foi a altura ou tudo que estava acontecendo de uma vez). A família do Andrés nos convidou para entrar rapidinho; a mãe dele ofereceu salsichinhas no palito e perguntou de onde éramos, falando devagar em espanhol. Ela riu quando tentei responder — provavelmente arruinei a pronúncia.
É impressionante o quanto dá para sentir em poucas horas: orgulho, dor, esperança. Quando descemos aquelas escadas rolantes de novo, me senti mais leve, mas também mais desperto para o que esse lugar significa para quem chama ele de lar.
Sim, petiscos típicos como empanadas e sorvete de manga são oferecidos durante o passeio.
O roteiro a pé inclui várias paradas, como galerias de arte e mirantes, e dura algumas horas.
Sim, os guias são locais que compartilham histórias pessoais sobre a história e cultura da Comuna 13.
Sim, todas as áreas visitadas são acessíveis para cadeirantes, incluindo opções de transporte.
Você vai ver murais de graffiti em grande escala e exposições em duas galerias locais.
Não, os guias conseguem se comunicar com quem não fala espanhol.
Sim, bebês e crianças são bem-vindos; carrinhos de bebê também são permitidos.
Seu dia inclui caminhadas guiadas pelas ruas da Comuna 13, com paradas para empanadas e sorvete de manga (com limão e sal), entrada em duas galerias de arte locais, além de momentos para conhecer a família do seu guia antes de descer juntos pelas escadas rolantes da colina de Medellín.
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