Você vai pedalar pelos bairros e caminhos à beira do rio de Singapura, guiado por locais que compartilham histórias em cada parada. Espere ver arte de rua na Haji Lane, provar kopi com kaya toast no meio do passeio e até pedalar pelo circuito da Fórmula 1, terminando com uma vista linda do Gardens by the Bay — com várias surpresas pelo caminho.
Li sorriu para mim por trás do balcão — “Tem certeza que quer a bike grande?” perguntou, meio brincando. Eu assenti, talvez com confiança demais. A loja cheirava a óleo de corrente e chuva do dia anterior. Guardamos nossas mochilas nos armários (uma baita tranquilidade), escolhemos as bicicletas — a minha parecia meio alta, mas logo me acostumei — e partimos pelo burburinho matinal de Kampong Glam. Nosso guia, Marcus, acenou para nos mostrar a cúpula dourada da Mesquita do Sultão brilhando ao sol. Ele contou que a avó dele o trazia aqui para tomar teh tarik quando era criança. Tentei falar “Kampong Glam” direito — Li riu do meu sotaque, o que me deixou mais à vontade.
O trajeto nos levou pela Haji Lane, onde as paredes estão cheias de cores e um cheiro estranho de incenso misturado com café paira no ar. Um senhorzinho na frente de uma alfaiataria acenou para a gente — Marcus disse que ele está ali desde antes da independência. Passamos voando pelo Funan Mall (nunca imaginei pedalar dentro de um shopping), depois paramos à beira do rio, onde dá para quase ouvir na cabeça os barcos antigos de comércio se você ficar parado um pouco. Em certo ponto, cruzamos com um grupo fazendo tai chi sob umas árvores; os movimentos deles eram tão lentos perto da nossa pedalada que me deu vontade de parar e observar mais tempo.
Perto de Chinatown, Marcus apontou três templos numa mesma rua — uma mesquita, um templo indiano e outro chinês, praticamente lado a lado. Ele disse que é assim que as coisas funcionam por aqui. Já com fome, paramos num coffeeshop para um kopi e kaya toast (o pão estava quentinho e docinho na medida). O lanche está incluído no tour, mas confesso que pagaria só por essa pausa; sentar ali, suado, com os locais lendo jornal ao redor, parecia apertar o botão de pausa na correria da cidade.
Seguimos por prédios de vidro que refletiam as nuvens — me senti minúsculo por um instante — e, de repente, estávamos numa parte do circuito de Fórmula 1. Marcus nos desafiou a correr até a placa do pit stop (ele ganhou). O trecho final pelo Kallang Riverside Park foi mais tranquilo; dava para ver o Gardens by the Bay do outro lado da água, todo enevoado ao longe. Minhas pernas estavam cansadas, mas a mente leve — tem algo em conhecer uma cidade assim que fica na memória mais do que qualquer foto.
O percurso tem cerca de 16 km pelo centro da cidade.
Sim, há armários no ponto de partida para seus pertences.
Você pode escolher entre bicicletas híbridas 28", bikes femininas 24" ou city bikes 20".
Sim, você recebe um petisco local e uma bebida num coffeeshop durante o passeio.
Sim, todos são licenciados pelo Singapore Tourism Board.
Sim, ponchos estão disponíveis e o tour continua em chuva leve.
É necessário saber pedalar com segurança; não é indicado para quem não tem prática.
Sim, há transporte público próximo tanto do início quanto do fim do tour.
Seu dia inclui o uso da bicicleta escolhida com água engarrafada e poncho se precisar; armários para guardar bagagem na loja para pedalar leve; acompanhamento de guias locais licenciados; além de uma pausa no meio do passeio para um petisco e bebida locais num coffeeshop autêntico, antes de voltar ao ponto de partida após explorar os principais pontos de Singapura juntos.
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