Você vai explorar os hutongs mais antigos de Beijing com um guia local, provando panquecas de primavera fresquinhas, mergulhando carne de carneiro em hotpots de cobre e tomando cerveja artesanal em telhados com vista para torres do sino. Risadas à mesa e histórias que vão ficar na memória muito depois de deixar essas vielas sinuosas.
Quase perdi a saída do metrô Shichahai — fiquei distraído com um grupo de idosos jogando cartas debaixo de um salgueiro, suas risadas ecoando pela viela. Nosso guia, Li, percebeu que eu estava perdido e acenou com um sorriso para me chamar. Desde o começo, não era um passeio engessado; Li contou suas próprias “trapalhadas” como turista em outras cidades, o que deixou todo mundo à vontade. O ar estava pesado com a umidade típica do fim do verão em Beijing, mas ao entrarmos na primeira viela estreita, tudo ficou mais silencioso — só se ouvia o barulho das peças de mahjong atrás de uma porta vermelha.
A primeira parada foi num pequeno espaço no telhado com vista para a sombra da torre do sino se estendendo sobre os telhados de cerâmica. Sentamos em banquinhos baixos ao redor de um hotpot de cobre borbulhando com caldo claro. Nunca tinha cozinhado carne de carneiro assim — era só passar na água quente até enrolar, depois mergulhar na pasta de gergelim (Li riu quando tentei falar zhīma jiàng em mandarim — acho que estraguei a pronúncia). O vapor embaçou meus óculos e alguém derrubou a cerveja, mas ninguém se importou. Parecia mais um jantar na casa de um amigo do que qualquer tour gastronômico que já fiz.
Depois, seguimos mais fundo pelos hutongs. Passamos por um casal que tocava uma barraca de panquecas de primavera — ela esticava a massa tão rápido que as mãos pareciam um borrão. Comemos recheadas com legumes crocantes e pedaços de porco; Li explicou que são tradicionais do Ano Novo, mas, sinceramente, eu comeria todo dia se pudesse. A última parada era um pátio antigo onde a família Yan servia o “Macarrão de Beijing”. O molho era doce e salgado, grudando em cada fio. Até hoje penso naquela tigela quando bate a fome tarde da noite.
No fim, meus sapatos estavam empoeirados e minha camisa cheirava a fumaça da churrasqueira de algum lugar ali perto. Nos despedimos perto de Nanluoguxiang enquanto as luzes de neon começavam a piscar. Não era nada sofisticado ou montado — só comida de verdade em lugares reais, compartilhada com quem mora ali. E isso vale muito mais que qualquer roteiro engessado.
O passeio a pé cobre cerca de 2,5 km pelas vielas históricas dos hutongs.
Sim, há opções vegetarianas disponíveis se você informar suas restrições no momento da reserva.
Sim, inclui cerveja e refrigerantes à vontade, além de um pint de cerveja artesanal local.
O passeio começa na estação de metrô Shichahai, no centro de Beijing.
Não, o ponto de encontro com o guia é na estação de metrô Shichahai.
O grupo é pequeno — no máximo 12 pessoas por tour.
Você vai experimentar panquecas de primavera, hotpot tradicional em panelas de cobre, “Macarrão de Beijing” e outros pratos locais.
Sim, bebês podem ir em carrinhos ou no colo de um adulto durante o passeio.
Sua noite começa ao encontrar seu guia local que fala inglês na estação de metrô Shichahai. Depois, você vai passear pelos hutongs históricos e visitar quatro restaurantes familiares para degustações no tamanho de um jantar — panquecas de primavera, hotpot, macarrão — com cerveja e refrigerantes à vontade, além de um pint de cerveja artesanal local, finalizando perto de Nanluoguxiang.
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