Você sai do Fisherman’s Wharf de Victoria com guias locais que conhecem cada onda dessas águas. Observe baleias (quem sabe até a “Big Mama”), veja focas descansando nas pedras, ouça histórias sobre águias e sinta o ar gelado do mar no rosto. São três horas para esquecer o celular — só você, estranhos que viram amigos e a vida selvagem que aparecer.
A primeira coisa que me chamou atenção foi o cheiro no ar do Fisherman’s Wharf — um aroma salgado, quase doce, nada daquele cheiro forte de peixe que eu esperava, só um frescor gelado. Conhecemos nossa guia, a Sam (que, de alguma forma, decorava o nome de todo mundo), e ela distribuiu jaquetas vermelhas vibrantes que nos deixaram parecendo uma equipe. Rimos um pouco de nervoso ao subir no barco; ele balançava mais do que eu imaginava, mas ninguém parecia se importar, só eu talvez. O motor ligou e logo estávamos navegando, o vento batendo no meu rosto e no cabelo, que eu definitivamente deveria ter prendido.
Fiquei olhando a água procurando baleias — sabe aqueles documentários em que elas pulam a cada cinco minutos? Mas a Sam disse que paciência é parte do jogo. Ela apontou um grupo de focas descansando numa pedra, com o pelo brilhando ao sol. “Essa aí está sempre mal-humorada,” brincou, indicando uma grande que bocejava. Uma águia-careca passou voando e alguém deu um suspiro — parecia até irreal contra o céu. A palavra-chave aqui é “passeio de vida marinha em Victoria”, mas o que ficou comigo foram esses pequenos momentos: o barulho das ondas batendo no casco, o silêncio que tomou conta quando achamos que algo se mexeu lá longe.
Perto da metade do passeio, outro guia (Li) avistou algo — gritou “borrifo!” e lá estava uma nuvem de vapor longe no horizonte. Nos aproximamos devagar e esperamos. Era uma baleia-jubarte (Sam disse que o nome dela era “Big Mama” — eles acompanham cada uma). Ela apareceu uma vez, duas vezes, depois sumiu; nada de pulos dramáticos, mas mesmo assim… me senti minúsculo vendo ela deslizar por aquele imenso azul. Alguém tentou tirar uma selfie com a baleia ao fundo — não deu muito certo, mas rimos mesmo assim.
Não esperava me importar tanto com os latidos dos leões-marinhos ou com aqueles pequenos botos que passaram correndo do nosso lado antes de sumir. No caminho de volta para Victoria, sentei só ouvindo as gaivotas e me sentindo grato por pessoas como a Sam e o Li, que realmente se importam com esse lugar — falaram sobre conservação sem soar como palestra. O sol apareceu bem no fim e tudo parecia mais nítido; até hoje penso naquela vista quando o barulho da cidade aperta.
O passeio dura cerca de 3 horas do início ao fim.
Sim, há banheiros disponíveis a bordo para sua comodidade.
Sim, os barcos e opções de transporte são acessíveis para cadeirantes.
Você pode avistar baleias-jubarte, orcas, baleias-minke ou cinzentas, focas, leões-marinhos, lontras, botos, águias-carecas e várias aves marinhas.
Não, o passeio sai do Fisherman’s Wharf em Victoria, sem transporte do hotel.
Sim, crianças são bem-vindas, mas precisam estar acompanhadas por um adulto.
Uma taxa de $5 para conservação já está incluída no preço do ingresso.
Sim, naturalistas certificados acompanham o passeio e compartilham informações durante toda a viagem.
Seu dia inclui a companhia de naturalistas locais certificados que contam histórias enquanto você navega do Fisherman’s Wharf de Victoria em um barco confortável, semi-coberto ou aberto, com banheiro a bordo; o preço já cobre impostos GST, taxas de combustível e a taxa de conservação de $5 — é só chegar pronto para as surpresas que a natureza reservar.
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