Você vai pedalar pelo seawall e ruas do centro de Vancouver com um guia local que conta histórias sobre faixas arco-íris, casas históricas, arte indígena no Stanley Park e ícones da cidade como a Lions Gate Bridge e o Digital Orca. Prepare-se para o cheiro do mar, aromas da floresta e surpresas nas trilhas — além de alguns momentos de equilíbrio duvidoso.
Já estávamos meio desajeitados quando saímos da English Bay Bike Rentals — fazia séculos que eu não andava de bicicleta, mas nosso guia Sam só sorriu e garantiu que o trajeto era quase todo plano. O ar da manhã tinha aquele cheirinho de algas que você sente perto do Coal Harbour, e um zumbido baixo de carros misturado com o barulho das gaivotas no céu. Paramos na faixa de pedestres colorida (não esperava começar com história LGBTQ, mas ali fazia todo sentido), e o Sam contou como o West End virou um lugar tão acolhedor para todo mundo. Já tinha gente passeando com cachorro ou tomando café nas escadas — uma mulher acenou enquanto passávamos pelas antigas casas de madeira do Mole Hill, com jardins meio selvagens, mas de um jeito bonito.
A Robson Square estava movimentada — skatistas dando voltas na pista mesmo sendo pouco mais de 10 da manhã. Eu ficava distraído com os prédios de vidro refletindo o sol para todos os lados. Paramos em frente ao Marine Building (nunca tinha reparado em todas aquelas esculturas de animais marinhos), e o Sam explicou que foi construído durante a Grande Depressão, o que só fez o prédio parecer ainda mais impressionante. Quando chegamos ao Centro de Convenções, dava para ver a neve ainda grudada nas montanhas do outro lado do Burrard Inlet. Alguém perguntou sobre aquela estátua digital de baleia — é o Digital Orca. Tirei uma foto da Tocha Olímpica porque meu irmão é fã de tudo que tem a ver com Olimpíadas.
A melhor parte pra mim foi quando finalmente entramos no Stanley Park — tudo ficou mais silencioso, só o barulho dos pneus no cascalho e um pica-pau batendo longe na trilha. A Lost Lagoon cheirava a cedro molhado e terra; o Sam apontou alguns patos nadando, mas eu estava feliz só de poder respirar fundo. De repente, raios de sol atravessavam as árvores enormes perto do Beaver Lake, deixando tudo com um tom dourado-esverdeado por um instante. Paramos no Totem Park, onde o Sam contou algumas histórias por trás de cada totem (acho que errei o nome de um deles tentando repetir — ele riu). Pedalar pela Seawall Promenade foi tranquilo depois disso, com o vento vindo da English Bay e pessoas correndo com fones de ouvido. Debaixo da Lions Gate Bridge tentamos tirar a foto perfeita, mas a minha saiu torta — nem sei por que me importei tanto com essa foto.
O passeio dura cerca de 3 horas e percorre aproximadamente 18 km (11 milhas).
Sim, é necessário estar com uma condição física básica, mas a maior parte do trajeto é plana e fácil para ciclistas casuais.
Você vai conhecer o Stanley Park, Lions Gate Bridge, Seawall Promenade, Robson Street, Marine Building, Tocha Olímpica, Lost Lagoon, Totem Park e muito mais.
Sim, o uso da bicicleta está incluído na sua reserva.
Não há banheiros no ponto de partida; há um Starbucks em frente à English Bay Bike Rentals caso precise antes de começar.
Vista-se conforme o clima; protetor solar e óculos de sol são recomendados, já que o passeio acontece faça chuva ou faça sol.
Sim, há opções de transporte público perto da English Bay Bike Rentals, no West End de Vancouver.
Sim, o guia vai contar histórias sobre a arte dos povos nativos do Noroeste do Pacífico no Stanley Park.
Sua manhã inclui o uso de uma bicicleta bem cuidada, além de todas as taxas e impostos. Um guia local profissional vai conduzir você desde a English Bay, passando pelos pontos turísticos do centro de Vancouver até as florestas do Stanley Park e o famoso seawall, antes de voltar — é só chegar pronto para pedalar (e talvez tomar um café na esquina antes).
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