Você vai pedalar pelo Plateau e Mile End com uma bike ou e-bike, guiado por um local, provar bagels fresquinhos e se perder entre cores e aromas no Mercado Jean-Talon. O trajeto é tranquilo, por ruas e vielas calmas — e cheio daqueles momentos que ficam na memória muito depois de você ir embora.
“Se não conseguir pronunciar ‘St-Viateur’, é só apontar e sorrir — eles vão entender,” brincou nosso guia Félix enquanto chegávamos à famosa loja de bagels no Mile End. Eu já tinha perdido a conta de quantos idiomas ouvi naquela manhã. O ar estava fresco, mas não frio — aquele clima que te deixa na dúvida se vai precisar do casaco daqui a pouco. Começamos perto do Café Le Picnic (peguei um café porque… bem, sempre), e logo o Félix nos arrumou bicicletas que não rangiam nem balançavam. A sensação foi boa desde o primeiro instante.
O Plateau é feito de escadas coloridas e gente que fala com as mãos — é difícil não ficar admirando os murais ou os gatos espiando pelas janelas. Félix mostrou um beco minúsculo cheio de flores silvestres nascendo entre as pedras; chamou de “um dos atalhos secretos de Montreal”. Passamos também por Outremont, onde as casas são chiques e o silêncio reina sob as árvores. Tentei imaginar como seria morar ali, até que alguém passou voando numa bike cargueira com duas crianças cantando em francês, e voltei para a realidade.
Não esperava que a parada para bagels fosse o ponto alto desse passeio de bike por Montreal. O cheiro me atingiu antes mesmo de entrar — fumaça de lenha misturada com algo doce. Nos entregaram bagels quentinhos direto do forno; juro que poderia ter comido três. Li riu quando tentei falar “gergelim” em francês (provavelmente estraguei a palavra). Depois disso, seguimos em ziguezague até a Little Italy, que parecia outra cidade — velhinhos jogando cartas na porta dos cafés, alguém gritando sobre tomates no Mercado Jean-Talon. O lugar é uma bagunça deliciosa: ervas por todo lado, morangos tão vermelhos que pareciam falsos.
O circuito todo durou umas quatro horas, talvez? Mas nunca senti pressa. Teve hora que fiquei só seguindo o grupo, ouvindo o som das bikes nos paralelepípedos e pensando como cada bairro tem seu cheiro — pão aqui, chuva na calçada ali. No fim, minhas pernas estavam cansadas, mas daquele jeito bom. Às vezes, uma cidade muda completamente quando você a vê do nível do guidão; Montreal é assim, com certeza.
O passeio dura cerca de quatro horas no total.
Não há almoço completo, mas você vai provar um bagel fresquinho durante o passeio.
Sim, tanto a bicicleta (ou e-bike) quanto o capacete estão incluídos na reserva.
Você vai pedalar pelo Plateau-Mont-Royal, Mile End, Outremont, Little Italy, Petit-Patrie e parar no Mercado Jean-Talon.
Sim, é para todos os níveis de preparo físico e usa principalmente ruas e caminhos tranquilos.
Sim — o passeio rola faça chuva ou faça sol; capas de chuva estilosas são fornecidas se precisar.
O tour está disponível em inglês ou bilíngue (francês e inglês) mediante pedido.
O passeio é para maiores de 14 anos.
Seu dia inclui o uso de uma bicicleta confortável ou e-bike (com capacete opcional), acompanhamento de um guia local que conhece todos os atalhos e histórias dos murais, degustação de bagel no St-Viateur direto do forno a lenha, todos os impostos inclusos — e bastante tempo para explorar o Mercado Jean-Talon antes de voltar ao ponto de partida.
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