Você vai pilotar um quadriciclo pelo interior de Siem Reap com um guia local, passando por campos de arroz e aldeias Khmer onde o tempo parece desacelerar. Visite uma fazenda de crocodilos (bem diferente do que você imagina), explore templos budistas coloridos e compartilhe risadas pelo caminho. Prepare-se para estradas de terra, encontros genuínos com moradores e lembranças que ficam muito depois da poeira baixar.
A manhã começou com a gente se perdendo — ou melhor, nosso motorista de tuk-tuk pegou um caminho errado a caminho do lugar do quadriciclo fora de Siem Reap. Era cedo, o ar ainda estava fresco e com aquele cheiro gostoso de terra molhada. Quando finalmente chegamos (com apenas dez minutos de atraso), nosso guia, Dara, sorriu e me entregou um capacete. “Sem estresse”, ele disse. Eu nunca tinha pilotado um quadriciclo antes e achava que ia travar na primeira curva, mas as instruções do Dara foram claras — e ele ainda conferiu o capacete de todo mundo duas vezes.
Assim que começamos, o barulho da cidade ficou pra trás rapidinho. O quadriciclo vibrava de um jeito estranho, mas gostoso — dava pra sentir cada solavanco na estrada de terra vermelha. Passamos por crianças acenando nas casas de madeira sobre palafitas e por senhoras varrendo as varandas com aquelas vassouras de bambu enormes. Em um momento, desaceleramos perto de um arrozal onde três agricultores estavam até o joelho na lama, rindo de algo que não ouvimos. Dara acenou e gritou algo em Khmer; eles retribuíram com as mãos sujas de barro.
Eu não esperava parar numa fazenda de crocodilos — sinceramente, achei que seria algo turístico demais ou triste, mas foi simplesmente... real? Primeiro veio o cheiro, forte e terroso, e depois os olhos que nos observavam da água. Um dos funcionários mostrou como eles alimentam os bichos — rápido e sem enrolação. Depois seguimos para um templo budista pintado com cores que nem sei nomear; dourados e vermelhos contrastando com o verde dos campos. Dara contou que a avó dele faz oferendas lá toda semana. O sol já começava a pesar e minha camiseta grudava nas costas.
Na volta para Siem Reap, percebi que minhas mãos ainda estavam formigando de tanto segurar firme no guidão. Estávamos todos cobertos de poeira — o que, de certa forma, era verdade — mas ninguém parecia se importar. Tem algo em ver aquelas aldeias de perto que ficou gravado em mim, muito mais do que qualquer tour de templo ou museu.
Sim, o traslado de ida e volta do hotel está incluso para sua comodidade.
Não é necessário ter experiência; o guia vai te orientar antes de começar.
Você vai passar por aldeias Khmer, plantações de arroz com agricultores trabalhando, uma fazenda de crocodilos e templos budistas.
Crianças devem estar acompanhadas por um adulto; bebês precisam ficar no colo ou em assentos especiais.
A duração não é exata, mas inclui várias paradas nas áreas rurais antes de voltar.
Sim, todos os participantes recebem capacete como parte do passeio.
Sim, água mineral é fornecida para cada participante durante o passeio.
Esta atividade não é recomendada para gestantes ou pessoas com problemas na coluna.
Seu dia inclui traslado de ida e volta do hotel em Siem Reap, água mineral para se refrescar sob o sol do Camboja, uso de quadriciclo ajustado para você com capacete (que o Dara conferiu pessoalmente) e a companhia de um guia que conhece essas estradas melhor que o Google Maps.
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