Você vai explorar as ruas históricas de Salvador com um guia local — curtindo a vista do Farol da Barra, caminhando pelas cores vibrantes do Pelourinho, parando para fotos na Praça Municipal e entrando no silêncio dourado da Igreja de São Francisco. Prepare-se para histórias reais, surpresas e momentos que ficam na memória muito depois de deixar os azulejos para trás.
Não esperava que a primeira coisa que chamasse minha atenção em Salvador fosse o cheiro do ar perto do Farol da Barra. É salgado, quase cortante, com uma mistura de protetor solar e óleo de fritura vindo de uma barraca próxima. Nossa guia, Mariana, nos chamou para perto da grade — disse que, se a gente apertasse os olhos do jeito certo, dava para ver onde a baía encontra o mar aberto. Tentei, mas só enxerguei um borrão azul e umas crianças chutando bola na areia lá embaixo. Ela riu quando perguntei quantas vezes já tinha feito esse passeio (“o suficiente para saber onde encontrar a melhor água de coco”, respondeu).
A viagem pelo Corredor da Vitória foi rápida — janelas abertas, música vindo do celular de alguém misturada com buzinas. De repente estávamos no Pelourinho, e me surpreendi com o quanto as cores podem ser barulhentas. Amarelos, rosas, azuis — desbotados pelo sol, mas ainda vibrantes. Passamos por igrejas revestidas de azulejos e velhinhos jogando dominó sob uma árvore de jacarandá. Em um momento, Mariana parou na Praça Municipal para fotos; apontou o Elevador Lacerda, mas eu estava mais interessado na mulher vendendo acarajé na esquina (comi um depois — bagunçado, mas delicioso). A palavra-chave aqui é tour pela cidade de Salvador, mas não parece um “passeio” quando você desvia dos pombos e escuta os tambores de rua esquentando para algo grande.
Dentro da Igreja de São Francisco o clima era silencioso — quase pesado com o cheiro de folhas de ouro e cera de vela. Toquei um dos bancos de madeira entalhada (provavelmente não era permitido), só porque parecia tão liso. Alguém cochichou que Jorge Amado morou ali perto uma vez; peguei só metade porque minha mente ainda estava no teto de azulejos azuis. Saímos para o sol de novo, que fazia todo mundo apertar os olhos e sorrir sem motivo — talvez só um alívio depois de tanta história apertando dentro daquela igreja.
O passeio dura meio período.
Sim, o traslado ida e volta do hotel está incluso.
As entradas não estão incluídas; por exemplo, a Igreja de São Francisco tem uma taxa opcional de R$10.
O guia é bilíngue.
Sim, é indicado para todos os níveis de preparo físico e bebês podem ficar no colo de um adulto.
A maior parte da caminhada é pelo Pelourinho; os outros deslocamentos são de carro.
Você vai conhecer o Farol da Barra, Praça Municipal, Pelourinho, Igreja de São Francisco e o Museu Carlos Costa Pinto (apenas por fora).
Sim, há opções de transporte público próximas.
O seu dia inclui traslado ida e volta do hotel em Salvador e acompanhamento de um guia local bilíngue; entradas como a da Igreja de São Francisco (R$10) são opcionais e você pode decidir durante o passeio pelo coração histórico do Pelourinho.
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