Você vai acompanhar um guia local bilíngue num tour privado a pé pelo Pelourinho em Salvador — subindo no histórico Elevador Lacerda, explorando as ruas coloniais da Cidade Alta, visitando a Igreja e Convento de São Francisco e ouvindo histórias reais por trás de monumentos como a Praça da Cruz Caída. Prepare-se para surpresas sensoriais e momentos que ficam na memória muito depois de sair da Bahia.
Já tínhamos perdido a noção do tempo quando nossa guia, Ana, nos chamou lá embaixo, no pé do Elevador Lacerda. Aquele prédio alto, meio art déco, que liga a Cidade Baixa à Cidade Alta — o pessoal chama carinhosamente de “Parafuso”. Um cheiro leve de acarajé frito vinha de algum lugar perto (sério, esse aroma te persegue por toda Salvador). As portas do elevador se abriram com um rangido cansado e entramos apertados ao lado de duas mulheres carregando cestos na cabeça. Ana sorriu e contou que, um dia, foi o elevador urbano mais alto do mundo. Tentei imaginar pegar isso todo dia — 20 segundos subindo ou descendo, dependendo do destino.
Sair na Cidade Alta foi como entrar numa pintura: fachadas amarelas desbotadas, azulejos azuis lascados nas bordas, música escapando por uma janela aberta. Paramos na Praça da Cruz Caída, onde Ana apontou o lugar onde uma catedral já esteve — demolida para abrir espaço para o bonde, há muito tempo. Ela deu de ombros, do jeito que o povo daqui faz quando a história fica complicada. Crianças chutavam bola bem ao lado do Monumento da Cruz Caída; gostei de ver que ninguém aqui se importa em ser perfeccionista demais.
A Igreja e Convento de São Francisco me impressionaram mais do que eu esperava. Ouro por toda parte — nas paredes, tetos, até parecia que o ar estava pesado com isso. Ana disse que levou 18 anos para construir (e quase quatro só para restaurar), o que me fez rir, porque nada na minha vida demorou tanto assim. O silêncio lá dentro só era quebrado pelo som dos nossos passos no chão de pedra antiga e alguém sussurrando Ave Maria perto do altar. Depois, caminhamos pelas ruas de pedra do Pelourinho — passando pelas casas do século XVII com tinta descascando e roupas coloridas penduradas nas varandas — e acabamos num daqueles lugares onde Michael Jackson gravou um clipe. Alguém tocava ritmos do Olodum num tambor perto dali; meu coração bateu no ritmo por um instante.
Até hoje penso em como Salvador parece ao mesmo tempo gasta e cheia de vida — sabe? Como se cada esquina tivesse seu próprio pulso teimoso.
A duração exata não é especificada, mas espere algumas horas para visitar vários pontos a pé com o guia.
Não há menção de busca no hotel; os pontos de encontro são flexíveis dentro do centro de Salvador.
Sim, bebês e crianças pequenas podem ir no carrinho durante o passeio.
Sim, existem opções de transporte público disponíveis perto do Pelourinho em Salvador.
O guia é bilíngue; os idiomas específicos não são listados, mas o português está garantido.
Você vai conhecer a Cidade Alta, andar no Elevador Lacerda, visitar a Igreja e Convento de São Francisco, a Praça da Cruz Caída e passear pelo Pelourinho.
Recomenda-se um nível moderado de preparo físico devido às distâncias a pé e superfícies irregulares.
Não, o almoço não está incluído; o guia pode sugerir paradas para comer durante o percurso.
Seu dia inclui a companhia de um guia local bilíngue enquanto você caminha pelo centro histórico e pelo bairro do Pelourinho; a entrada nos principais pontos como a Igreja de São Francisco está inclusa, assim como o passeio no Elevador Lacerda. Os pontos de encontro são flexíveis para facilitar seu acesso, seja vindo do centro ou bairros próximos.
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