Comece o dia com o traslado no hotel no Rio antes de seguir pelas trilhas da Floresta da Tijuca rumo ao topo da Pedra Bonita. No caminho, pode ser que você veja macacos ou quatis correndo entre as árvores, e vai fazer uma pausa na Vista Chinesa para admirar a vista panorâmica da cidade. Espere um guia simpático que conta histórias locais — e bastante tempo no topo para curtir o visual.
Confesso que achava que sabia o que “selva urbana” significava antes dessa caminhada na Floresta da Tijuca — mas, uau, o Rio leva isso ao pé da letra. Nosso guia, Lucas, nos encontrou pontualmente na porta do hotel (eu ainda terminava meu café) e nos levou por estradinhas sinuosas que ficavam mais verdes e silenciosas a cada curva. O barulho da cidade sumiu rapidinho. Quando paramos na Vista Chinesa, o ar tinha cheiro de folha molhada e um toque doce que eu não consegui identificar. Lucas apontou o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar juntos na mesma paisagem — brincou que os cariocas nunca se cansam dessa vista. Acho que ele tem razão.
A trilha para Pedra Bonita não foi difícil — só o suficiente de raízes e pedras para manter a atenção. Levamos uns 50 minutos subindo, mas perdi a noção do tempo porque parávamos para observar os macacos (eles são rápidos!) e uns quatis curiosos fuçando por ali. Em um momento tentei falar “quati” em português e o Lucas riu tanto que quase deixou a garrafa cair. A mata era densa, mas não escura; a luz do sol entrava em faixas, deixando tudo com um tom dourado-esverdeado por um tempo. Perto do topo, teve um instante em que só se ouvia o canto dos pássaros — nada de carros, nem vozes — só os pássaros conversando entre si. Isso ficou comigo.
Quando finalmente chegamos ao cume da Pedra Bonita (696 metros de altura — o Lucas adora números), senti como o Rio parecia perto e ao mesmo tempo distante dali de cima. Dá para ver o mar contornando a cidade, as praias se estendendo para o oeste, a Pedra da Gávea imponente como uma mesa antiga. Tivemos bastante tempo para sentar na pedra e absorver tudo (e claro, tirar fotos). A brisa estava mais fresca do que eu esperava; talvez por estar acima de tudo por um momento.
A descida foi mais rápida — pernas meio bambas, mas o astral lá em cima. No caminho de volta para a cidade percebi que meus tênis estavam enlameados e minha camiseta com cheiro de suor de mata (nem um pouco glamouroso), mas, sinceramente? Valeu cada passo por aquelas vistas e pela paz estranha que a natureza traz quando invade uma cidade como o Rio. Ainda penso naquele silêncio lá no alto às vezes.
A trilha tem cerca de 3,5 km ida e volta (2,2 milhas) e normalmente leva cerca de 2 horas, incluindo paradas.
Sim, crianças a partir de 6 anos podem participar, desde que acompanhadas por um adulto.
É comum avistar macacos, quatis, tucanos e outras aves tropicais ao longo da trilha.
A trilha é fácil a moderada; não exige escalada técnica, mas tem trechos íngremes e terreno irregular.
Sim, o traslado de ida e volta de hotéis selecionados ou pontos de encontro na Zona Sul do Rio está incluso.
O passeio depende das condições do tempo; se for cancelado por mau tempo, você pode remarcar ou receber reembolso total.
Use calçados confortáveis para caminhada e leve água; protetor solar é recomendado, pois partes da trilha pegam sol.
O grupo é limitado a 6 pessoas, a menos que você opte por uma opção privada.
Seu passeio de meio dia inclui traslado de ida e volta dos hotéis selecionados no Rio ou pontos de encontro, todas as taxas de entrada no parque, transporte em veículo pequeno (com ar-condicionado opcional), guia local licenciado que conhece a Floresta da Tijuca como ninguém, além de seguro durante toda a caminhada guiada até Pedra Bonita — para você curtir a mata sem se preocupar com nada.
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