Viva Florianópolis cruzando a Ponte Hercílio Luz num ônibus aberto, caminhando pela areia selvagem da Praia da Joaquina, provando petiscos nos mercados agitados e ouvindo histórias da guia. De praças históricas a manguezais tranquilos, cada parada traz novos sabores — e talvez umas risadas pelo caminho.
Não esperava começar meu dia em Florianópolis cercado por tantos rostos diferentes — famílias com crianças pequenas, um casal de São Paulo, até um dachshund espiando o focinho dentro de uma bolsa. O ônibus já estava esperando na frente do shopping Villa Romana quando cheguei (um pouco antes, porque sou meio paranoico para não perder nada). Nossa guia, Renata, recebeu todo mundo com aquela energia tranquila de Floripa — ela alternava entre português e inglês numa boa. O teto retrátil estava aberto e dava para sentir o cheiro do ar salgado misturado com algo doce vindo de uma padaria próxima. Partimos na hora certa, passando pela Ponte Hercílio Luz. Cruzá-la foi uma sensação diferente — Renata apontou onde as vigas antigas de aço encontram as novas, e me peguei olhando mais tempo do que devia.
A primeira parada de verdade foi a Praia da Joaquina. Tem um vento selvagem do Atlântico ali que bagunça o cabelo do jeito que quiser. Alguns surfistas já estavam no mar — pontinhos contra aquelas ondas azul-esverdeadas. Tentei falar “Joaquina” direito; Renata sorriu educadamente, mas acho que estraguei (desculpa). Os 30 minutos passaram voando — tempo suficiente para sentir a areia entre os dedos dos pés e tomar um café forte numa barraca na praia. Depois, de volta ao ônibus, o sol esquentando meus joelhos pelo teto aberto enquanto cruzávamos bairros como Barra da Lagoa e Ingleses. Em cada parada, alguém descia ou subia com um aceno ou um rápido “obrigado”.
O centro histórico era mais barulhento do que imaginei — vendedores gritando preços, sinos de igreja tocando lá atrás. Passeamos pela Praça XV de Novembro enquanto Renata contava histórias sobre o Palácio Cruz e Souza e a Catedral Metropolitana (confesso que só metade do tempo porque tinha um senhor vendendo pastel de camarão com um cheiro irresistível). O almoço foi uma hora perto de Jurerê Internacional — na real, fiquei só sentado embaixo de uma palmeira, comendo peixe grelhado e vendo crianças correrem atrás de pombos no calçadão. Depois disso... tudo desacelerou: a Praia do Cacupé parecia quase prateada na luz da tarde; o cachorro de alguém latiu para ciclistas passando; Renata contou como a avó dela pescava nos manguezais antes de construírem todas essas ruas.
O passeio terminou no Shopping Iguatemi por volta das 16h30. Minhas pernas estavam cansadas, mas a cabeça cheia — de um jeito bom. Tem algo especial em ver uma ilha assim de ônibus: você pega pedaços da vida real entre as paisagens de cartão-postal. Às vezes ainda penso naquele vento na Joaquina ou como todo mundo parecia se conhecer no fim do passeio... sabe como é?
O passeio começa às 8h em frente ao shopping Villa Romana.
O transfer é opcional para quem está no norte; entre em contato pelo WhatsApp para combinar.
Sim, pets que não são de serviço e pesam até 23kg (cães e gatos) são bem-vindos a bordo.
Sim, o transporte é acessível para cadeirantes durante todo o passeio.
Você terá cerca de 30 minutos para aproveitar a Praia da Joaquina durante o passeio.
O passeio termina no Shopping Iguatemi por volta das 16h30.
Não, o almoço não está incluído, mas há uma parada de uma hora com várias opções por perto.
Sim, bebês podem participar, mas devem ficar no colo de um adulto; carrinhos são permitidos.
Seu dia inclui comentários guiados por um especialista local, viagem num ônibus aberto com embarque flexível no shopping Villa Romana (outros pontos disponíveis via WhatsApp), várias paradas incluindo Praia da Joaquina e Jurerê Internacional, além do centro histórico de Florianópolis — com muitas chances de descer para petiscos ou fotos antes de terminar no Shopping Iguatemi no fim da tarde.
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