Você vai entrar na fábrica em Blumenau e acompanhar artesãos moldando cristal derretido bem na sua frente. Com um guia local que compartilha histórias da família e segredos do ofício, você vai acompanhar cada etapa, do material bruto ao vidro polido. A visita termina com uma taça Mozart Crystal de lembrança — e talvez uma nova admiração pelo feito à mão.
“Piscar é perder o momento,” brincou nosso guia Frederico, chamando a gente para perto do forno. Eu sentia o calor no rosto — não era só quente, era aquele calor seco, quase vibrante, que faz a pele arrepiar. O ar tinha um leve cheiro de minerais misturado com um toque adocicado do material bruto. Assistimos um artesão girar o cristal derretido na ponta do tubo, as mãos dele se movendo tão rápido que parecia uma dança. Tentei adivinhar o formato que ele estava criando, mas só entendi quando ele girou tudo e, de repente, apareceu um copo onde antes não havia nada.
Frederico contou que a família dele trabalha com cristal aqui em Blumenau há mais de setenta anos. Ele apontava detalhes — como os cortadores que escutam um som específico ao polir, ou a forma como a luz se refrata em cada peça quando você segura do jeito certo. Em um momento, um funcionário mais velho piscou para mim depois que eu me assustei com o som agudo de um copo pronto sendo batido. É mais alto do que parece! Passamos por prateleiras cheias de peças semiacabadas, algumas ainda embaçadas do processo de lixamento. Havia um orgulho silencioso em cada gesto — nada exagerado, só uma dedicação constante.
Não esperava me envolver tanto numa visita à fábrica, mas ali, vendo alguém esculpir linhas delicadas à mão num cálice, entendi por que esse lugar é tão especial. O museu era menor do que imaginei, mas cheio de curiosidades: moldes antigos, prêmios de décadas atrás e até fotos do Frederico quando criança, todo coberto de pó de cristal (ele riu disso). Antes de sair, cada um ganhou uma taça Mozart Crystal com o logo do museu — a minha brilhou com a luz da tarde até a volta à cidade. Ainda penso naquela visão através do cristal transparente; tudo parecia mais suave, de um jeito único.
Se você for entre 9h e 13h nos dias úteis, sim — é quando acontece o sopro do cristal.
Sim, você recebe uma taça Mozart Crystal personalizada no final da visita.
Sim, mas sem demonstração ao vivo de sopro ou fundição.
Sim, bebês e crianças pequenas são bem-vindos; carrinhos podem circular sem problemas.
Geralmente a visita acontece dentro do horário de funcionamento: das 9h às 13h ou das 13h30 às 16h30.
O técnico responsável é o Frederico Strauss, cuja família atua aqui há 70 anos.
Sim, há opções de transporte público próximas ao local da fábrica.
Seu dia inclui um passeio guiado por todas as etapas da produção dentro da famosa fábrica de cristal de Blumenau, entrada no pequeno mas fascinante Museu do Cristal ao lado, tempo para visitar (ou comprar) na loja da fábrica — e você ainda sai com uma taça Mozart Crystal exclusiva de lembrança.
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