Você vai caminhar por trilhas antigas em Tikal com um grupo pequeno e um guia especialista que traz a história maia à vida. Fotografe templos na luz dourada, aviste macacos no alto das árvores e faça uma pausa para o almoço no Jaguar Inn antes de assistir ao pôr do sol do topo de uma pirâmide. Não é só turismo — é sentir parte de algo maior.
A primeira coisa que senti ao entrar em Tikal foi aquele cheiro forte de terra molhada depois da chuva da noite anterior — sabe aquele aroma de folha úmida que gruda no tênis? Mal tínhamos começado quando nosso guia, Luis, sorriu e apontou para uns macacos-aranha lá em cima (confesso que quase não vi). Ele trocava entre inglês e espanhol com tanta facilidade que me deu vontade de ter prestado mais atenção na escola. Nosso grupo era pequeno — só cinco pessoas — o que fez a gente realmente ouvir a floresta, e não só a conversa um do outro. A palavra-chave aqui é “flexível”, porque o Luis deixou a gente ficar à vontade no Palácio das Ranhuras enquanto alguém tentava a foto perfeita das marcas de musgo na pedra. Ninguém tinha pressa. Curti isso.
Não esperava que os templos tivessem uma sensação tão... intensa? Não de um jeito ruim — mais como estar dentro de uma história que você não consegue ler direito, mas sabe que é importante. Subimos o Templo II para ter uma vista da Grande Praça, e teve um momento em que tudo ficou silencioso, só com uns cantos estranhos de pássaros (Luis falou que eram tucanos, mas ainda fico na dúvida). O sol começou a se pôr atrás do Templo IV quando chegamos à pirâmide do Mundo Perdido. Foi aí que ele explicou como os astrônomos maias usavam aquelas pedras para marcar as estações — tentei imaginar: séculos atrás, mesmo céu, preocupações diferentes. Isso fica na pele.
O almoço no Jaguar Inn superou minhas expectativas (fiquei no veganismo só por um dia; sem arrependimentos), e eles reabasteceram nossas garrafas d’água sem frescura com descartáveis. No fim da tarde, estávamos todos grudados de suor e protetor solar, mas ninguém ligava mais. Quando o sol se pôs, sentamos no topo da Grande Pirâmide ouvindo os macacos bugios ecoando pela mata — sinceramente, mais alto que qualquer trânsito na cidade. O Luis deixou a gente ficar ali o tempo que quiséssemos. Voltar no crepúsculo foi como deixar um sonho para trás, ou talvez levar ele junto.
São cerca de 1 hora e 30 minutos de carro da Ilha de Flores até Tikal para esse passeio.
Sim, o almoço no Jaguar Inn está incluído, com opções veganas e sem glúten.
Você vai caminhar entre 6 e 8 km no total, mas não tudo de uma vez; o trecho mais longo entre paradas dura cerca de 20 minutos.
Não, as taxas variam conforme nacionalidade e idade; o guia paga antecipado e você reembolsa durante o tour.
Sim, mesmo se só uma pessoa reservar, não há taxa extra; as saídas são garantidas.
Sim, o pickup em San Ignacio Town leva cerca de 3 horas cada trecho; pickups fora da cidade levam cerca de 3h30.
A parte de caminhada termina por volta das 19h30 em junho ou 18h30 em dezembro; o retorno ao ponto de pickup acontece logo depois.
Sim, os guias falam inglês e espanhol fluentemente durante toda a experiência.
Seu dia inclui pickup flexível no hotel (de Flores, El Remate, San Ignacio Belize ou outras cidades), transporte em veículo com ar-condicionado e cintos de segurança, reabastecimento de água (traga sua garrafinha), aplicação de repelente antes das trilhas de Tikal, guia profissional bilíngue especialista em história e vida selvagem, mapa detalhado de Tikal para se orientar, além do almoço no Jaguar Inn com opções veganas e sem glúten, antes de voltar após o pôr do sol.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?