Você vai caminhar pela floresta de Belize com um guia local, remar de caiaque nas antigas cavernas de Nohoc Chen por águas cristalinas, ouvir histórias sob formações de calcário e nadar sob tetos de cristal antes de voltar ao porto — tudo com transporte incluso. Prepare-se para momentos de silêncio, risadas e aquela sensação estranha de sair da escuridão para a luz novamente.
Começamos a andar antes que eu percebesse direito — um minuto estávamos balançando na van saindo de Belize City, no outro já estávamos colocando capacetes e seguindo o Luis para dentro do silêncio verde da floresta. O ar era denso e doce, com cheiro de terra molhada. Luis parou para amassar uma folha entre os dedos — “boa para picadas de inseto”, disse — e eu tentei guardar aquele cheiro na memória. A trilha estava enlameada em alguns pontos, mas nada difícil, só o suficiente para eu sentir que merecia o que vinha a seguir.
A entrada da primeira caverna em Nohoc Chen parecia coisa de livro de histórias: uma boca gigante, o rio deslizando para dentro. Os caiaques pareciam bem firmes (escolhi um duplo porque meu remo não é dos melhores), e o Luis fez questão de garantir que todo mundo sabia como controlar antes de começarmos. A água era tão transparente que dava para ver as pedras brilhando lá embaixo, mas dentro da caverna tudo ficava escuro, só com a luz das nossas lanternas refletindo nas formações incríveis — estalactites por toda parte. Teve um momento em que só se ouvia o som da água pingando e o leve toque dos remos. Meio assustador, pra ser sincero, mas também muito tranquilo. Não esperava por isso.
Em algum ponto da terceira câmara, o Luis apontou um lugar onde antigamente faziam cerimônias — ele falou com orgulho, parecia querer que a gente entendesse a importância. Ficamos ali flutuando por um tempo; alguém riu quando a lanterna do capacete apagou (dessa vez não fui eu). Depois de mais remadas, chegamos a uma parte aberta onde a luz do sol entrava forte e os pássaros cantavam alto na margem — até hoje penso naquela vista. Tiramos o equipamento para um mergulho numa água tão gelada que meus dentes chegaram a doer, mas valeu cada segundo.
O caminho de volta foi mais silencioso. Talvez todo mundo estivesse cansado ou só refletindo sobre o que viu dentro da caverna. Eu estava. É estranho como a gente passa tão rápido da luz do sol para a escuridão total e volta — meio que como viajar, se pensar bem.
A duração varia conforme o grupo e as condições, mas geralmente são várias horas incluindo caminhada, remada por várias cavernas no Parque Nohoc Chen, paradas para nadar e transporte de volta.
Sim, o transporte está disponível do porto FSTV (Terminal One Exit), do terminal de táxi aquático San Pedro Express e de hotéis selecionados em Belize City.
Não é necessário ter experiência; os guias dão instruções e mostram como usar o equipamento antes de entrar nas cavernas do rio.
Leve uma garrafa de água reutilizável (não são permitidas descartáveis), toalha, roupa extra, roupa de banho, repelente, calçado com sola grossa para trilhas e, se quiser, um suporte para câmera no capacete.
Sim, é obrigatório saber nadar, pois haverá momentos para nadar dentro das cavernas durante o passeio.
Não é recomendado para crianças com 10 anos ou menos devido às exigências de segurança e esforço físico.
O operador acompanha as condições do rio; se estiver perigoso para remar, pode oferecer tubing nas cavernas ou passeios alternativos como tirolesa ou visita ao sítio maia Altun Ha.
Não, as refeições não estão incluídas, mas há restaurantes no Parque Nohoc Chen onde você pode comprar comida após a aventura.
Seu dia inclui transporte em minivan com ar-condicionado do porto de cruzeiros ou hotel em Belize City até o Parque Nohoc Chen; todo o equipamento de caiaque (capacete, colete salva-vidas, caiaque sit-on-top moldado); caminhada guiada na floresta; lanternas de cabeça; parada para nadar dentro das cavernas; além de tempo para usar as instalações do parque antes do retorno confortável ao ponto de partida.
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