Você vai assistir ao nascer do sol em Uluru com um café quente na mão, ouvir histórias Dreamtime no Mutitjulu Waterhole, ver arte rupestre antiga de perto e dar a volta na base de Uluru antes de voltar para um café da manhã reforçado. Começar o dia assim tem um efeito que fica na alma.
Já estávamos passando pelos portões do Uluru-Kata Tjuta quando meu cérebro finalmente despertou — sabe aquele estado meio sonolento em que tudo parece meio irreal? O céu ainda estava num azul escuro profundo e eu conseguia sentir o cheiro de eucalipto e poeira mesmo pela janela da van. Nosso guia, Mark (que cresceu ali perto), apontou como Uluru simplesmente surge — um minuto é só terra vermelha plana, no outro, lá está ela, imponente na escuridão. Não esperava me sentir tão pequeno. Paramos num lugar tranquilo, sem ninguém por perto, e Mark distribuiu canecas de café forte e com um leve sabor defumado. O sol começou a aparecer por trás da rocha — nada dramático no começo, só um dourado suave que ia alongando as sombras. Alguém riu porque estávamos todos tremendo de frio, mas ninguém queria se afastar daquela vista.
Depois do café (pãezinhos com bacon embrulhados em papel alumínio — sinceramente, melhor do que eu esperava), seguimos com o Mark até o Mutitjulu Waterhole. Ele contou sobre Kuniya e Liru — duas criaturas ancestrais que lutaram ali — e eu tentei repetir “Kuniya”, mas acabei enrolando todo; Mark só sorriu. Teve um momento em que ele ficou em silêncio e nos deixou ouvir: os pássaros acordando, o vento passando pela grama spinifex. Nas paredes da caverna, desenhos em ocre já desbotados; ele explicou como os anciãos usavam aquele lugar para ensinar as crianças sobre o Tjukurpa (Tempo da Criação). Foi respeitoso ficar ali um pouco mais, só absorvendo.
Depois, fizemos o circuito da base de Uluru de van. Dá para ver cores diferentes dependendo da luz — às vezes quase roxa, outras vezes um vermelho alaranjado. Eu não parava de pensar na história que aquele lugar carrega; é difícil explicar se você não estiver aqui com alguém que realmente entende. De volta ao Ayers Rock Resort, antes da maioria terminar o café da manhã, percebi que meus sapatos estavam cheios de areia vermelha e, para ser sincero, nem me importei. Aquele nascer do sol ficou comigo.
O tour dura cerca de três horas, do pickup até o retorno ao Ayers Rock Resort.
Sim, o transporte de ida e volta está incluso para todos os hotéis do Ayers Rock Resort.
As taxas do parque nacional não estão incluídas; você pode comprar online ou com o guia durante o tour.
Sim, um café da manhã estilo piquenique no outback com café ou chá fresquinho está incluído.
O tour é acessível para cadeirantes e crianças podem participar com carrinhos de bebê.
O guia conta histórias da Criação sobre Kuniya (a píton woma) e Liru (cobra venenosa), além de outras lendas do Tjukurpa.
O grupo é pequeno, com no máximo 11 pessoas, para uma experiência mais íntima.
Seu passeio inclui transporte de ida e volta do hotel no Ayers Rock Resort, passeio guiado em grupo pequeno pela base de Uluru em veículo com ar-condicionado, café da manhã no estilo piquenique com café ou chá quente, além de tempo para explorar o Mutitjulu Waterhole com seu guia local antes de retornar no meio da manhã.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?