Você vai assistir Uluru brilhar e mudar de cor no pôr do sol, com uma taça de espumante e petiscos locais. Em grupo pequeno e com transfer do hotel, terá tempo para fotos, histórias do guia e espaço para simplesmente absorver o momento — mesmo que as palavras não façam justiça.
Saímos de Yulara justo quando o sol tardio começava a pintar tudo de dourado — é curioso como o ar do deserto é fresco, mas ainda carrega aquele cheiro de poeira quente. Nosso motorista, Steve, tinha aquele humor seco típico do Território do Norte (chamou Uluru de “velhinho” mais de uma vez), e sabia exatamente quando diminuir a velocidade para pegarmos os primeiros vislumbres da rocha surgindo entre os arbustos. Eu já tinha visto fotos de Uluru, mas vê-la ao vivo, aquele gigante vermelho-oxidado contra um céu que mudava de cor a cada instante... fiquei ali parado por um tempo, até esqueci de tirar fotos.
Paramos num lugar que Steve chamou de “vista cartão-postal” — nada de multidão, só nosso grupo e talvez uns dois sabiás-do-mato por perto. Alguém abriu uma garrafa de espumante (ainda não sei quem foi mais rápido: Steve ou o casal francês do meu lado), e logo apareceram pratos com queijos e bolachas nas mãos. Tudo parecia tão simples. Ouvia-se gente conversando baixinho ou só em silêncio, admirando Uluru passar do ocre ao roxo profundo enquanto o sol se escondia atrás da gente. Teve um momento em que todo mundo parou de falar ao mesmo tempo — acho que porque a rocha parecia quase irreal naquela luz. É difícil explicar, só estando lá mesmo.
Tentei puxar papo com Steve sobre as histórias ligadas a Uluru — ele contou algumas lendas Anangu, mas disse que certas coisas não são para ele contar. Justo. Ele apontou para uma águia-de-cauda-entalhada dando voltas lá no alto, que eu nem tinha percebido até ele cutucar meu ombro. O ar esfriou rápido depois do pôr do sol; lembro de pensar que devia ter trazido um casaco (então, leve um agasalho). No caminho de volta, o clima ficou tranquilo, só alguém rindo baixinho de sua tentativa de sotaque australiano — sem citar nomes.
O tour dura cerca de duas horas, do pickup até o retorno.
Sim, o pickup e o drop-off no hotel estão incluídos na reserva.
Sim, durante o tour são servidos petiscos leves e espumante.
Sim, todas as áreas e superfícies são acessíveis; porém, é necessário certa mobilidade para entrar e sair do veículo.
O grupo tem no máximo 11 participantes por tour.
Sim, bebês e crianças pequenas podem ir em carrinhos; assentos especiais para bebês estão disponíveis se necessário.
Sua noite inclui transfer do hotel em veículo moderno, petiscos leves com espumante servidos ao pôr do sol perto de Uluru, além da companhia de um motorista local experiente durante todo o passeio.
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