Você sai de Alice Springs antes do amanhecer, rindo com o guia e os outros viajantes enquanto cruza o deserto vermelho rumo a Uluru. Faça caminhadas guiadas por trilhas ancestrais, ouça histórias do Tempo do Sonho em locais sagrados, visite o Centro Cultural Aborígene feito pelas mãos locais e termine vendo o pôr do sol colorir Uluru com um espumante e churrasco. Não é só turismo — fica na memória.
A primeira coisa que lembro é da poeira vermelha — de algum jeito ela entra em tudo, até debaixo das unhas. Saímos de Alice Springs antes do sol nascer e, quando chegamos em Erldunda para o café da manhã (com estátuas de ema na entrada e as aves de verdade circulando), eu já estava meio acordado, olhando o céu com os olhos semicerrados. Nosso guia, Dave, tinha o costume de parar no meio da frase para apontar algo pequeno — como uma águia-de-cauda-entalada voando ou uma planta usada na medicina tradicional. Isso me fez prestar atenção de um jeito que não costumo fazer em casa.
Não esperava que o Centro Cultural fosse tão... conectado? O prédio é feito de tijolos de barro — 90 mil deles — e tem um cheiro terroso dentro que se mistura com o aroma do café da cafeteria. Passeamos pelas exposições sobre o povo Anangu. Tentei falar Pitjantjatjara (Li riu quando tentei em mandarim — provavelmente arruinei a pronúncia). Tem arte por toda parte, e dá para sentir que é algo muito além de decoração.
Andar na base de Uluru é diferente de ver nas fotos. A Mala Walk segue paredes verticais cobertas por desenhos ocre desbotados; nosso guia contou histórias do Tempo do Sonho sobre ancestrais que moldaram a terra. O silêncio só era quebrado pelo zumbido das moscas e o clique das câmeras de vez em quando. Depois, no Mutitjulu Waterhole, Dave explicou como as cobras d’água fazem parte das lendas locais — fiquei pensando em como essas histórias são antigas, mais velhas do que tudo que conheço. O sol começou a baixar, projetando sombras longas sobre a rocha.
O pôr do sol foi como se todo mundo respirasse fundo ao mesmo tempo. Alguém me entregou uma taça de espumante (não sou muito de vinho espumante, mas depois de toda aquela poeira, caiu bem), e o cheiro do churrasco subia no ar enquanto Uluru mudava do laranja intenso para o roxo. As pessoas ficaram em silêncio ou conversando baixinho — ninguém tinha pressa. No caminho de volta para Alice Springs, olhei as estrelas piscando pela janela e pensei em como somos pequenos aqui. Até hoje lembro daquela vista.
O passeio dura cerca de 18 horas, incluindo o tempo de viagem entre Alice Springs e Uluru.
Sim, está incluso o serviço de busca e retorno no hotel em Alice Springs.
O tour inclui a caminhada guiada Mala Walk e a Mutitjulu Waterhole Walk em Uluru.
Sim, há um jantar churrasco com espumante ao pôr do sol; café da manhã pode ser comprado na parada em Erldunda.
A entrada no parque está incluída até 31 de março de 2026; depois dessa data, será necessário comprar o ingresso antecipadamente.
Sim, você visitará o Centro Cultural Aborígene para aprender sobre a cultura e tradições Anangu.
Sim, as atividades são seguras para todas as idades e não exigem preparo físico avançado.
Recomenda-se calçado confortável para caminhada, chapéu, óculos de sol, protetor solar e pelo menos 1,5L de água.
O dia inclui busca e retorno no hotel em Alice Springs, transporte com ar-condicionado pelo Outback, entrada no parque (até março de 2026), duas caminhadas guiadas em Uluru com histórias dos guias credenciados, visita ao Centro Cultural Aborígene e um jantar churrasco ao pôr do sol com espumante antes de voltar sob as estrelas do deserto.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?