Você vai caminhar sob as velas da Sydney Opera House com um guia local que conta histórias que você não encontra na Wikipedia. Sente em cadeiras de bétula feitas sob medida, ouça a música ecoando por portas fechadas e termine o dia com uma refeição em um restaurante à beira do porto. Não é só turismo — é sentir que faz parte desse ícone.
Já estávamos quase no topo da escada quando nossa guia, Anna, fez uma pausa para a gente recuperar o fôlego — aparentemente são cerca de 300 degraus no total, só percebi isso quando minhas pernas começaram a reclamar. A luz dentro da Sydney Opera House é mais suave do que eu imaginava, meio dourada, filtrada por aqueles famosos azulejos brancos. Anna apontou um cantinho onde dava para sentir cheiro de tinta fresca — eles estão sempre fazendo retoques, disse ela, já que mais de 1.800 apresentações acontecem ali todo ano. Um som leve de piano vinha de algum lugar atrás de uma porta fechada. Tentei imaginar como deve ser quando o lugar está cheio de gente de roupa de festa, e não a gente de tênis e mochila.
Entramos em um dos grandes teatros (acho que era o Concert Hall? Minha memória falhou porque fiquei hipnotizado pelos tetos altíssimos). Anna pediu para olharmos para cima — chamou aquilo de “abóbada parecida com o casco de um navio”. As poltronas são feitas de madeira clara de bétula; passei a mão em uma só para sentir a textura. Ela contou histórias sobre Jørn Utzon e como ele praticamente brigou com todo mundo para ver seu projeto sair do papel. Alguém perguntou se algum dos ambientes era mal-assombrado (não são, pelo menos é o que dizem), e ela riu — falou que já viu mais fantasmas na bilheteria do que nos bastidores. Tivemos a chance de espiar lugares que o público normalmente não vê, o que deu uma sensação meio clandestina.
Depois descemos até o Midden by Mark Olive para almoçar (você também pode escolher o Opera Bar ou o House Canteen — a gente só seguiu o nariz). Sentados do lado de fora, com o porto bem ali, comendo barramundi que parecia muito mais fresco do que qualquer coisa que já provei em casa... sinceramente, não esperava me sentir tão relaxado depois de subir tantos degraus. O vento aumentou e as gaivotas ficaram ousadas; uma quase roubou minhas batatas fritas, mas errou por pouco. Até hoje dou risada só de lembrar.
O tour guiado a pé dura cerca de uma hora.
Se você escolher a opção Tour & Dine, seu ingresso inclui uma refeição principal e bebida no Opera Bar, House Canteen ou Midden by Mark Olive.
Sim, há tours em francês, alemão ou espanhol com guias falantes desses idiomas.
O tour padrão inclui aproximadamente 300 degraus.
Sim, há tours diários com acessibilidade para mobilidade mediante solicitação e reserva direta com o fornecedor.
Você pode usar seu voucher no Opera Bar ou House Canteen das 11h30 às 18h; no Midden by Mark Olive das 11h30 às 14h30 ou das 17h às 18h no dia do tour.
Bebês com menos de 5 anos entram grátis, mas precisam ter ingresso reservado para entrar.
O acesso aos teatros depende da disponibilidade devido às apresentações e pode mudar até o horário de início do tour.
Sua experiência inclui entrada na Sydney Opera House com um guia local que te leva por foyers e teatros (sujeito à disponibilidade), além de uma escolha de almoço ou jantar cedo em um dos três restaurantes à beira do porto — basta apresentar seu ingresso após o tour.
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