Você vai voar de Hobart até o sudoeste selvagem da Tasmânia para um dia de voos panorâmicos, um cruzeiro tranquilo pelo Bathurst Harbour com guias locais, caminhadas por matas intocadas e almoço com produtos e vinhos da região. Avistamentos de animais raros e histórias reais dos moradores fazem desse passeio uma experiência única — momentos que ficam com você muito depois de voltar para a cidade.
Assim que decolamos de Hobart, senti aquele frio na barriga — sabe quando você percebe que está realmente deixando a cidade para trás? O avião passou baixo sobre a Ilha Bruny e a costa parecia não ter fim, toda coberta por florestas densas e praias vazias. Nossa guia, Sarah, apontou o Canal D’Entrecasteaux e tentei avistar focas (sem sorte). As janelas embaçaram por um instante com o calor da respiração de todos — estava mais frio do que eu esperava lá em cima. De repente, só havia selvageria lá embaixo, nada além de verde e água. É um silêncio estranho nesses aviões pequenos, só o barulho do motor; por um tempo, eu conseguia ouvir meu próprio coração batendo.
Pousar em Melaleuca foi como aterrissar em outro planeta. Não tem sinal de celular nem nada — só vento e pássaros. Encontramos a Li no píer; ela cresceu ali perto (ou tão perto quanto se pode estar por aqui) e pilotou nosso barco pelo Bathurst Harbour como se tivesse feito isso mil vezes. A água estava escura, mas lisa como vidro, refletindo o céu de um jeito que me dava vontade de ficar parado ali por horas. Em um momento, Li me ofereceu um pedaço de queijo local durante o almoço (os produtos da Tasmânia são incríveis), e acho que comi pão demais porque fiquei nervoso de falar alguma bobagem sobre os pássaros — que, aliás, estão por toda parte se você prestar atenção.
Paramos em umas ilhotas minúsculas — Celery Tops? — onde tudo cheirava forte e fresco, quase metálico depois do ar salgado do barco. A caminhada pela mata estava enlameada em alguns trechos; minhas botas ficaram presas uma vez e todo mundo riu (eu incluído). Tem um esconderijo de pássaros onde esperamos em silêncio pelos papagaios-de-ventre-laranja — no começo não vimos nenhum, mas depois um passou tão rápido que quase duvidei se tinha imaginado. Esse momento ficou marcado pra mim. No caminho de volta a Melaleuca, Sarah contou histórias de antigos mineiros e exploradores que viviam por aqui com quase nada. Faz a gente pensar no que “remoto” realmente significa.
O voo de volta fez uma volta sobre o Federation Peak — as nuvens agarradas no topo pareciam algodão. Nessa hora, todo mundo ficou mais quieto; talvez cansado ou simplesmente absorvendo toda aquela imensidão e silêncio. De volta a Hobart, parecia até barulhento de novo. Ainda não decidi se o meu momento favorito foi aquela primeira lufada de ar frio no porto ou ver o quão gigante a Tasmânia é quando você está bem no seu coração selvagem.
O passeio dura cerca de 6 horas, incluindo voos, cruzeiro, caminhadas e almoço.
Sim, o almoço está incluso e conta com produtos e vinhos da Tasmânia.
Não há transporte do hotel; os passeios partem diariamente do aeroporto de Hobart com a equipe da Par Avion.
É possível avistar pássaros raros, como o papagaio-de-ventre-laranja no esconderijo de Melaleuca.
Sim, é adequado para todos os níveis, mas não é recomendado para quem tem problemas na coluna ou no coração.
Use roupas adequadas ao clima — chapéu, óculos escuros, calçado fechado e casaco — e informe restrições alimentares na reserva.
Sim, bebidas acompanham o almoço durante o passeio.
Sim, há opções de transporte público próximas ao aeroporto de Hobart, onde o passeio começa.
Seu dia inclui voos panorâmicos de ida e volta entre Hobart e Melaleuca, no sudoeste selvagem da Tasmânia, um cruzeiro guiado pelo Bathurst Harbour com paradas para caminhadas curtas em áreas remotas, um delicioso almoço com produtos locais acompanhado de vinho ou bebidas, além de comentários ao vivo do guia profissional durante toda a jornada, retornando a Hobart no fim da tarde.
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