Embarque em Strahan para um cruzeiro pelo Rio Gordon, dentro da área de Patrimônio Mundial da Tasmânia, passando por Hells Gates e fazendas de salmão antes de pisar na Ilha Sarah para ouvir histórias de condenados. Aproveite um almoço fresco típico da Tasmânia enquanto desliza rio acima, depois faça uma caminhada pela floresta para ver as antigas Huon pines—uma experiência que vai deixar você com mais perguntas do que respostas sobre esse lugar selvagem.
Confesso que quase desisti quando vi o tamanho do catamarã no cais de Strahan. Sempre fico meio apreensivo com barcos grandes — mas aí o comandante acenou com aquele sorriso tranquilo típico da Tasmânia, e de repente parecia que estávamos só indo dar um passeio entre vizinhos. A água estava lisa e com aquele cheiro fresco e gelado (se é que dá pra entender), e quando passamos por Hells Gates, alguém perto de mim murmurou: “Esse nome não se esquece fácil.” E não é que ele tinha razão? O mar ali parecia tão bravo que dava vontade de engolir o barco inteiro.
Passamos perto das fazendas de salmão — pra ser sincero, não esperava que fossem tão organizadas, quase geométricas em meio ao verde todo bagunçado. A guia (acho que era a Jo?) começou a contar como essa região tem histórias que se sobrepõem como as camadas da casca das árvores. Ela tinha um jeito de fazer pausas na hora certa — principalmente quando desembarcamos na Ilha Sarah. Andar por aquele ar úmido, ouvindo sobre os condenados que esculpiam navios com madeira Huon… fez até meu sanduíche no almoço parecer diferente. Como se cada mordida tivesse um pouco da história e do queijo típico da Tasmânia.
O melhor momento foi deslizar pelo próprio Rio Gordon. O silêncio tomou conta, só se ouvia o farfalhar das árvores e alguns cliques de câmera (inclusive os meus). Em Heritage Landing, caminhamos por uma passarela sob galhos cobertos de musgo — tudo cheirava a verde e antigo, se é que isso faz sentido. Tem uma Huon pine de 2 mil anos lá; toquei a casca e me senti estranhamente pequeno, mas de um jeito bom. No caminho de volta para Strahan, fiquei só olhando pela janela com meu chá enquanto a chuva começava lá fora — pensando como a natureza aqui não é barulhenta nem chamativa, ela simplesmente está ali, quietinha ao seu lado.
O cruzeiro parte diariamente às 9h do cais de Strahan.
Sim, todos os passageiros recebem um almoço fresco preparado com produtos típicos da Tasmânia.
Sim, há duas paradas: uma para tour guiado na Ilha Sarah e outra para caminhada na floresta em Heritage Landing.
O convés principal é totalmente acessível para cadeiras de rodas; o acesso ao convés superior pode ser limitado.
O tour dura cerca de seis horas, retornando por volta das 15h.
Sim, guias locais fazem a narração ao vivo e conduzem os tours na Ilha Sarah.
Sim, bebês e crianças pequenas são bem-vindos; assentos especiais para bebês estão disponíveis em algumas áreas.
Seu dia inclui assentos no convés principal ou superior a bordo do Harbour Master com narração ao vivo de guias locais, tour guiado pela história penal da Ilha Sarah, duas horas de cruzeiro pelo Rio Gordon com caminhada na passarela da floresta em Heritage Landing para ver as antigas Huon pines—e um almoço fresco típico da Tasmânia servido a bordo antes do retorno a Strahan à tarde.
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