Remar pelo tranquilo Rio Pambula com um guia local, avistando pelicanos e garças pelo caminho. Ouça histórias sobre a criação de ostras e o Parque Nacional Beowa antes de parar para um chá da manhã gourmet numa praia sossegada — e, se tiver coragem, aproveite para nadar. Uma experiência calma, revigorante e cheia de pequenos encantos que ficam na memória.
Li já estava esperando na beira da água quando chegamos ao Lago Pambula — ela acenou sorrindo e me entregou um remo que parecia mais pesado do que eu imaginava. “Não se preocupe,” disse ela, “o rio faz a maior parte do trabalho.” Nunca tinha remado antes, então estava nervoso, mas Li riu e me ensinou a sentar sem cair na água (o que quase aconteceu mesmo assim). O ar tinha um cheiro salgado e fresco — uma mistura de algas com eucalipto — e um som suave vinha de algum lugar do outro lado do lago, talvez cigarras ou o vento passando pelos juncos.
Partimos em fila atrás da Li, deslizando devagar rumo à foz do Rio Pambula. A água estava lisa em alguns trechos, e de repente ondulou quando um pelicano pousou perto. Ela apontou para uma velha estrutura de cultivo de ostras meio submersa na margem e contou sobre famílias que trabalham aqui há gerações. Tentei imaginar como é viver e trabalhar nessas águas todos os dias. Passamos pelo Parque Nacional Beowa — uma mata densa com flashes de branco onde garças ficavam tão imóveis que pareciam de mentira. Em um momento, Li parou de remar e ficou só ouvindo; disse que às vezes dá para ouvir águias marinhas antes de vê-las. Eu não ouvi nenhuma, mas alguém avistou um socó caminhando devagar pela lama.
Mais ou menos na metade do caminho, paramos numa pequena praia de areia para o chá da manhã. Tinha garrafas térmicas com café e chá (escolhi chá, que estava ainda melhor depois de remar), além de fatias caseiras cobertas de mel. Alguém mais corajoso que eu se jogou na água — dizem que é revigorante, mas eu só molhei até os joelhos. O sol apareceu de vez e tudo ficou mais quente; meus braços estavam cansados, mas daquele jeito bom que mostra que você fez algo de verdade. Sentamos conversando sobre as aves que vimos (Li anotava tudo melhor que a gente) e como o rio muda conforme a maré.
Não esperava me sentir tão em paz ali — talvez fosse estar longe do barulho das ruas e dos celulares por um tempo, ou talvez seja algo de ir no ritmo do rio e não da cidade. De qualquer forma, até hoje lembro daquela vista do Lago Pambula enquanto remávamos de volta, com o sol brilhando na água e todo mundo mais calmo do que antes.
Não, não é necessário; os guias ajudam os iniciantes a se sentirem à vontade.
Você pode avistar pelicanos, garças, águias marinhas, egrets, maçaricos, ostraceiros e muito mais.
Sim, o chá da manhã está incluído, com doces caseiros, café, chá e suco.
O passeio começa no Lago Pambula, perto de Broadwater.
Sim — há tempo para nadar na parada na praia, se quiser.
Você vai remar do Lago Pambula até a foz do rio; a distância varia conforme o ritmo do grupo.
Recomenda-se um preparo físico moderado; não é indicado para quem tem problemas na coluna ou no coração.
Seu dia inclui todo o equipamento de caiaque, além de um chá da manhã à beira do rio com doces caseiros e bebidas quentes. Um guia local acompanha seu grupo desde o Lago Pambula, seguindo pelas margens do rio até o território do Parque Nacional Beowa, retornando após a pausa na areia — não é preciso experiência para participar.
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