Você vai navegar por penhascos selvagens e entrar em cavernas marítimas escondidas perto da Ile Des Phoques, observar focas-de-pelo bem de perto com biólogos marinhos, almoçar com vinho tasmânio e depois caminhar pela história dos convictos em Maria Island — tudo com transporte opcional desde Hobart. Não é só paisagem; são histórias e o cheiro do mar que ficam na memória.
Já imaginou tomar um café enquanto um grupo de focas-de-pelo fica relaxando a poucos metros? Eu também não, até estarmos navegando perto da Ile Des Phoques — que significa “Ilha das Focas”, caso seu francês esteja tão enferrujado quanto o meu. O barco saiu de Triabunna (cerca de 75 minutos de Hobart — pegamos o transfer deles, que evitou a dor de cabeça do aluguel de carro), e a água tinha aquele azul gelado e cristalino que só se vê na Tasmânia. Nosso guia, Ben, apontava os albatrozes que planavam lá em cima e contou como essas focas quase desapareceram há dois séculos. Ele tinha um jeito de fazer até histórias antigas parecerem urgentes.
Ainda lembro do cheiro de sal misturado com algo quase herbal vindo dos penhascos enquanto entrávamos nas enormes cavernas de granito — dizem que são as maiores cavernas marítimas da Austrália. O motor ficou silencioso por um tempo e só se ouvia a água ecoando nas pedras. O lanche da manhã nunca pareceu tão gostoso, com todas aquelas focas nos observando (juro que uma piscou pra mim). Depois disso, seguimos para Maria Island para o almoço — saladas com salmão defumado para mim, acompanhadas de um vinho da Tasmânia que me fez desejar ter um segundo estômago. Tinha uma praia de areia bem ali do lado; algumas pessoas até entraram na água, mas eu não tive coragem. Parecia que congelaria os dedos dos pés.
A caminhada da tarde por Darlington foi mais calma, mais reflexiva de algum jeito. Nossa guia, Li, contou histórias dos convictos que construíram metade do lugar — ela até mostrou onde os wombats gostam de tirar uma soneca ao sol perto das antigas paredes de pedra. Tentei falar “wombat” em mandarim; Li riu tanto que quase deixou o mapa cair. Também vimos cangurus pulando por ali, como se fossem donos da ilha. Você podia se afastar para explorar sozinho ou ficar com o grupo para ouvir mais histórias — ninguém te apressava. Sinceramente, quando voltamos para o barco, me senti ao mesmo tempo mais leve e mais pesado. Ainda não sei explicar como isso acontece.
O passeio dura cerca de 7,5 horas, incluindo 4 horas de cruzeiro e 2 horas em Maria Island.
Sim, há transfer de ônibus saindo de Hobart se você escolher a opção Tour + Bus na reserva.
Você pode avistar focas-de-pelo australianas, golfinhos, albatrozes, wombats, cangurus, wallabies, águias e baleias na época da migração.
Sim, o almoço está incluído com opções como saladas com salmão defumado ou frango, além de vinho local ou refrigerantes.
Sim, há uma caminhada guiada pela antiga colônia de convictos em Darlington, em Maria Island, conduzida por guias locais.
Sim, o passeio é adequado para famílias e crianças; bebês podem ir em carrinhos ou carrinhos de bebê.
Se o tempo impedir a visita à Ile Des Phoques, o cruzeiro fará um percurso ao redor de Maria Island.
Sim, comprimidos e pulseiras para enjoo são fornecidos a bordo, se necessário.
Seu dia inclui transfer de ônibus saindo de Hobart, se desejar (basta escolher Tour + Bus), um cruzeiro panorâmico de quatro horas ao redor da Ile Des Phoques e Maria Island com biólogos marinhos, observação de focas de perto do barco, lanche da manhã com café ou chá e petiscos a bordo, almoço com saladas frescas e vinhos da Tasmânia numa praia de areia branca, entrada já incluída para o Parque Nacional de Maria Island, além de uma caminhada tranquila guiada pelos prédios históricos de convictos em Darlington antes do retorno ao pôr do sol.
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