Remar de caiaque pelo Shoalwater Islands Marine Park com guia local, vendo de perto leões-marinhos e pelicanos antes de fazer um piquenique na Ilha Penguin. No verão, dá para fazer snorkel nos recifes rasos. Um dia para guardar na memória, com o cheiro do mar e muitas risadas.
Sabe aquela sensação de pisar na areia ainda fresca pela manhã? Foi assim que nosso dia começou no Shoalwater Islands Marine Park. A Jess, nossa guia, já distribuiu camisetas de sol e chapéus antes mesmo de tocarmos nos caiaques — ela brincou que o “sol australiano” é mais forte do que parece. Os caiaques duplos pareciam estáveis o suficiente para mim (não sou muito ágil), e depois de uma rápida aula de remada, partimos rumo à Ilha Penguin. A água estava lisa como vidro, mas dava para ouvir gaivotas brigando lá em cima e o som de algum splash vindo de algo invisível.
Enquanto remava, olhava para trás, para o continente — ele encolhe rápido na distância. Jess apontou um grupo de pelicanos empoleirados numa barra de areia, parecendo uns velhinhos rabugentos. Passamos perto da Ilha Seal também, onde leões-marinhos descansavam ao sol. Um deles levantou a cabeça para nos observar; juro que parecia desaprovando meu jeito de remar. No ar, aquele cheiro salgado misturado com protetor solar e algas — não é ruim, é autêntico. Fizemos uma pausa para um piquenique na Ilha Penguin, debaixo de umas árvores meio tortas, com sanduíches que a Jess preparou. Acabei derrubando metade do tomate na camiseta; ninguém ligou.
Depois do lanche (e de tirar as migalhas), fizemos uma caminhada pela Ilha Penguin — ela é menor do que eu imaginava, mas cheia de cantinhos curiosos e pássaros voando para todo lado. No verão, tem snorkel perto do recife de calcário (tivemos sorte com a água quentinha). Experimentei a máscara e as nadadeiras; vi peixes prateados piscando embaixo e senti aquela mistura de nervoso e empolgação de não enxergar os pés. A Jess ficava de olho em todo mundo, mas deixava a gente explorar no nosso ritmo.
Não esperava me sentir tão longe de tudo estando a apenas uma hora de Perth. Não é nada pomposo ou dramático — é mais um dia que chega devagar, com momentos silenciosos: o sol brilhando entre os respingos do caiaque, alguém rindo da própria remada desajeitada, pelicanos que nem ligam pra gente. Na volta, com os braços cansados mas felizes, me peguei pensando que voltaria só por aquele silêncio entre as ilhas.
Sim, iniciantes são bem-vindos e os guias ensinam tudo antes de começar.
Você pode avistar leões-marinhos australianos, pelicanos e várias espécies marinhas ao redor das Ilhas Penguin e Seal.
Sim, um piquenique saudável é servido na Ilha Penguin.
A idade mínima para participar é 8 anos.
O snorkel acontece de dezembro a março, quando a água está mais quente.
Sim, todos recebem coletes salva-vidas para segurança.
É recomendado ter um preparo físico moderado para remar e caminhar.
Não há transporte incluso; há opções de transporte público próximas.
O dia inclui uso de caiaques duplos sit-inside com leme, camisetas de manga longa e chapéus para proteção solar, coletes salva-vidas, todo o equipamento de snorkel no verão e um piquenique fresco preparado pela guia na Ilha Penguin antes do retorno à tarde.
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