Você vai sentir as Cataratas do Iguaçu com todos os sentidos — ouvir seu rugido no Garganta do Diabo, provar o spray do rio no passeio de barco, caminhar pelas trilhas da floresta com guia local apontando os animais e balançar pelas trilhas da selva no safari. Inclui busca no hotel e transporte para você só se preocupar em se deixar levar pela natureza.
A primeira coisa que lembro é o ar úmido grudando na pele quando descemos da van em Puerto Iguazú — parecia entrar numa estufa, só que muito mais barulhenta. Nossa guia, Luciana, acenou com um sorriso tranquilo e apontou um tucano pulando entre os galhos sobre o estacionamento. Mal tinha respirado duas vezes e ela já distribuía sacos impermeáveis (achei exagero no começo — mas não era nem perto disso). A caminhada até o parque parecia um rio lento de pessoas, todo mundo esticando o pescoço pra ver a água caindo lá na frente.
O trem ecológico sacolejava pela floresta, com as janelas abertas para ouvir tudo: os pássaros gritando, uma criança rindo em espanhol atrás de mim. Luciana contava histórias sem parar — como o Garganta do Diabo ganhou esse nome (uma lenda antiga e a névoa), quais árvores tinham cascas medicinais. Quando chegamos na plataforma de frente para o Garganta do Diabo, era difícil até falar. Água por todo lado — um barulho branco tão alto que vibrava no peito. Me inclinei e senti o spray no rosto; não consegui evitar rir, meu cabelo já estava todo arrepiado de tanta umidade.
Depois de explorar os dois circuitos (o inferior parecia quase só nosso às vezes — só a gente e os quatis procurando petiscos), pegamos umas empanadas numa barraquinha perto da passarela superior. A luz do sol passava entre as folhas e tudo cheirava a verde e terra, se é que dá pra explicar assim. Não havia pressa — Luciana deixou a gente passear até estarmos prontos para o que ela chamou de “a verdadeira aventura”.
A caminhonete do safari pulava pelos caminhos enlameados no meio da selva. O motorista brincava sobre macacos roubando chapéus (segurei o meu firme, só pra garantir). De repente, descíamos uma escadaria que parecia interminável até a margem do rio — minhas pernas ainda lembram desses degraus. O passeio de barco? Uma loucura. Chegamos tão perto da queda San Martín que minha camiseta grudou no corpo e todo mundo começou a gritar — metade de alegria, metade de surpresa com o frio do spray. Até hoje, quando ouço água correndo, volto lá por um instante.
O passeio dura o dia todo, cerca de 8 a 9 horas, incluindo o transporte dos hotéis em Puerto Iguazú.
Não, o almoço não está incluído, mas você terá tempo livre dentro do parque para comprar comida ou levar a sua.
Não, só é permitido para maiores de 13 anos o passeio de barco.
Leve roupas que possam molhar, calçados firmes para escadas, protetor solar, repelente e documento de identificação.
Não, o transporte está incluso apenas para hotéis em Puerto Iguazú, do lado argentino.
Não, o ingresso para o parque não está incluído e deve ser comprado na chegada.
Sim; pessoas com problemas cardíacos, lesões na coluna, grávidas ou com certas limitações não podem fazer o passeio de barco.
O seu dia inclui transporte de ida e volta dos hotéis em Puerto Iguazú, todo o deslocamento dentro do parque, passeio no trem ecológico pelas trilhas da floresta e safari de caminhonete aberta com guia bilíngue. Você receberá sacos impermeáveis para seus pertences antes do passeio de barco que chega bem perto das principais quedas — só lembre que ingresso e almoço não estão inclusos.
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