Saia de Salta pelos cânions vermelhos que mudam de cor, caminhe dentro da ecoante Garganta do Diabo, prove os famosos vinhos de Cafayate com quem entende de uvas e veja a luz da tarde pintar os Vales Calchaquíes. Momentos que vão te surpreender — e talvez ficar na lembrança por mais tempo.
Para ser sincero, quase perdemos o ônibus em Salta — eu subestimei o tempo que leva para tomar um café quando todo mundo tem a mesma ideia às 7 da manhã. Nosso guia, Martín, só sorriu e acenou para a gente entrar. Ele falou algo sobre “a estrada perdoar os atrasados”, o que me fez rir, ainda meio sonolento. O ar lá fora estava fresco, mas já com poeira, e enquanto seguimos para o sul rumo a Cafayate, as janelas começaram a se encher daquelas falésias vermelhas selvagens que você vê nos cartões postais. Mas ver tudo isso ao vivo — especialmente o Quebrada de las Conchas — é outra coisa. As cores mudam a cada poucos minutos conforme o sol se move; ora laranja, ora rosa ou um ferrugem intenso. Difícil tirar uma foto ruim, mas eu tentei mesmo assim.
Paramos tantas vezes que perdi a conta — Martín simplesmente parava o carro e dizia “esse é um bom lugar”, como se já tivesse feito isso umas cem vezes (provavelmente já tinha). Em um momento, todo mundo desceu na Garganta do Diabo — um anfiteatro natural enorme esculpido na rocha. A acústica é surpreendentemente perfeita; alguém do grupo cantou um pouco de tango e o eco voltou tão claro que até o Martín ficou impressionado. Dá para sentir o cheiro da terra seca e das ervas selvagens se você chegar perto das paredes. Paramos também no El Anfiteatro, onde músicos locais tocavam charango sob uma sombra — não era para turistas, só um ensaio entre amigos. Não esperava por essa parte.
Cafayate em si parecia uma cidade tranquila, daquelas boas, quando chegamos perto do meio-dia. Andamos pelas ruas calmas, com prédios coloniais desbotados e árvores de jacarandá roxas espalhando pétalas pelo chão (eu não parava de pisar nelas). O almoço foi devagar — empanadas de queijo de cabra e depois uma degustação de vinhos numa pequena bodega onde eles realmente conversam sobre a uva torrontés como se você fosse um velho amigo, e não só servem a taça e já vão embora. Tentei pronunciar “torrontés” direito; a Li riu quando tentei falar em mandarim também — acho que estraguei as duas versões, para ser honesto.
Na volta, o clima ficou mais quieto; todo mundo se acomodou no banco olhando os últimos raios de sol iluminando aquelas rochas incríveis mais uma vez. Fiquei pensando naquele eco dentro da Garganta do Diabo — como o som fica ali por mais tempo do que a gente espera, meio que como alguns dias que ficam na memória depois que a gente volta pra casa.
O tour de dia inteiro dura cerca de 12 horas, incluindo paradas na Quebrada de las Conchas e tempo em Cafayate.
Sim, a degustação em uma bodega local em Cafayate está incluída durante a visita.
Sim, todas as taxas e entradas nos parques nacionais estão incluídas na reserva.
Sim, o passeio inclui busca no hotel — confirme o local ao reservar para mais detalhes.
Sim, crianças devem estar acompanhadas por um adulto durante o passeio.
Bebês são bem-vindos, mas devem ficar no colo de um adulto ou usar carrinho, se necessário.
Seu dia inclui todas as taxas de entrada nos parques nacionais, impostos e taxas administrativas, paradas guiadas na Quebrada de las Conchas e Garganta do Diabo, degustação de vinhos em uma bodega local em Cafayate, além do transporte com busca para você não se preocupar com deslocamento ou ingressos.
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