Você vai remar por rios tranquilos em Wilderness, provar vinhos locais em Barrydale, ver pinguins em Betty’s Bay, caminhar por trilhas na floresta de Tsitsikamma e buscar elefantes em safaris no Addo — tudo com transporte saindo de Cape Town e um grupo pequeno guiado por quem conhece cada curva dessa estrada. Nem sempre é confortável, mas é sincero — e esses momentos ficam pra sempre.
Sabe aquela sensação de acordar e, por um instante, não saber exatamente onde está? Foi assim no meu primeiro dia, ouvindo gaivotas e sentindo o cheiro do mar perto de Cape Agulhas. Nosso guia, Sipho, já ria da minha confusão — ele tinha avisado que a Garden Route é cheia de surpresas. Passamos em Betty’s Bay para ver os pinguins andando desajeitados (eles realmente cheiram a peixe), e tentei falar “Stony Point” em africâner. Não deu muito certo. A costa aqui é selvagem, mas tranquila, meio como as pessoas — todo mundo acena quando você passa.
Os dias começaram a se misturar de um jeito bom: longos trajetos com as janelas abertas, o fynbos passando rápido, e de repente estávamos degustando vinho em Barrydale ou remando em canoas pelo silêncio verde do Wilderness National Park. Teve um momento no rio Touw em que tudo ficou quieto, só o som dos remos e uns pássaros distantes. Meus braços já estavam cansados, mas eu não queria que acabasse. Os almoços eram simples, mas cheios de sabor — um dia foi bobotie pie num café à beira da estrada, outro só frutas perto de uma cachoeira. Ainda lembro daquela vista da lagoa de Knysna enquanto o sol se escondia atrás das nuvens.
Tsitsikamma tinha um clima diferente — floresta mais densa, mar mais bravo. Alguns do grupo fizeram o bungee jump na ponte Bloukrans (216 metros! Eu não), enquanto eu ficava lá embaixo com uma senhora vendendo vetkoek, que me contou que o filho dela pulou duas vezes. Cruzar aquela ponte suspensa com o spray do mar no rosto me fez sentir mais corajoso do que parecia. As noites eram simples, mas aconchegantes: cabanas perto de Addo, com sapos cantando lá fora e todo mundo cansado, mas feliz, depois das histórias do safari — será que vimos seis elefantes mesmo ou só cinco? Sipho jurava que eram seis.
A última manhã chegou rápido demais; alguns foram fazer trilha nas falésias de Mossel Bay, enquanto eu só fiquei na areia ouvindo as ondas e pensando em todos aqueles pequenos momentos — o cheiro dos pinguins, o gosto do primeiro gole do vinho do Karoo, a simpatia de todo mundo mesmo quando eu atrapalhava o idioma deles. Se você quer um passeio rápido de Cape Town até Addo Elephant Park, esqueça — esse é melhor porque é mais devagar, mais bagunçado e, de alguma forma, mais verdadeiro.
O passeio tem 6 dias com 5 noites de hospedagem inclusas.
Sim, o transporte de ida e volta do seu endereço em Cape Town está incluso.
É necessário ter preparo físico moderado; as atividades incluem canoagem e caminhadas curtas.
Inclui uma degustação de vinhos locais; os almoços são em cafés locais ou estilo piquenique.
Você passará 2 a 3 horas em safári no Addo Elephant Park, onde elefantes são comuns.
As noites são em hostels ou guesthouses; uma noite é numa cabana especial à beira do rio Avoca, perto de Addo.
Sim — atividades extras como bungee jump na ponte Bloukrans ou mergulho em gaiola podem ser adicionadas por custo adicional.
O passeio aceita pessoas até 65 anos, desde que estejam em boas condições para caminhar e participar das atividades.
Seu roteiro inclui transporte de ida e volta em qualquer lugar de Cape Town, todas as entradas (como Tsitsikamma), canoagem e trilhas guiadas no Wilderness National Park, uma contribuição para projetos locais ao longo do caminho, cinco noites de hospedagem (principalmente em hostels ou guesthouses, mais uma cabana especial à beira do rio), observação dos pinguins africanos em Betty’s Bay, degustação de vinhos locais em Barrydale ou Oudtshoorn, safári guiado no Addo Elephant National Park — e muitas histórias compartilhadas antes do retorno para casa.
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