Você vai sentir cada emoção enquanto rema pelas corredeiras selvagens do Zambezi abaixo das Victoria Falls com um guia local experiente. Espere subidas íngremes para entrar e sair do desfiladeiro, trabalho em equipe nas águas agitadas, risadas entre as corredeiras e um almoço simples com vistas que vão ficar na memória muito depois de você secar.
A primeira coisa que me vem à mente é o som — não só o barulho do Rio Zambezi, mas aquele rugido grave e ecoante que bate nas paredes do desfiladeiro enquanto estávamos no topo, capacetes na mão. Nosso guia, Blessing (sim, esse é o nome dele), sorriu e disse para irmos com calma na descida. O caminho era íngreme e um pouco lamacento por causa da chuva da noite anterior. Eu sentia cheiro de terra molhada e algo forte no ar — talvez algas do rio? Minhas pernas já tremiam antes mesmo de ver a água.
Quando chegamos lá embaixo, nos dividimos em grupos: seis pessoas mais o Blessing na nossa balsa. Ele nos ensinou a remar juntos para não girar ou virar (mas, pra ser sincero, eu achava que íamos cair no rio pelo menos uma vez). A primeira corredeira veio rápido — parecia estar dentro de uma máquina de lavar por uns trinta segundos, e de repente tudo ficou calmo. Depois de cada corredeira, rola um silêncio estranho, onde você só flutua e recupera o fôlego, e todo mundo se olha meio incrédulo, tipo “Isso aconteceu mesmo?”
Tentei perguntar pro Blessing o significado dos nomes de algumas corredeiras em Shona, mas acho que falei tudo errado — ele riu mesmo assim. O sol apareceu no meio do caminho e fez uns desenhos incríveis nas pedras negras do desfiladeiro. Em um momento, senti cheiro de protetor solar misturado com a água do rio e percebi que meu coração estava batendo tão forte que eu conseguia ouvir ele por cima de tudo. Ninguém caiu no rio (pelo menos não por muito tempo), mas puxar alguém de volta é mais difícil do que parece.
A subida foi pesada — 320 metros direto pra cima, pernas queimando, camisetas grudadas nas costas. Mas no topo tinha suco gelado esperando e um almoço simples sob uma tenda de lona já meio desbotada. Ainda lembro daquela vista olhando para o desfiladeiro enquanto minhas mãos tremiam de adrenalina e fome. É difícil explicar exatamente por que aquilo ficou na minha cabeça, mas ficou.
O passeio dura o dia todo, incluindo transporte do hotel, briefing de segurança, rafting nas corredeiras abaixo das Victoria Falls, almoço no topo do desfiladeiro e transporte de volta.
Não é necessário saber nadar; todos recebem coletes salva-vidas de alta flutuação especiais.
A descida é íngreme (110–200m) e pode estar escorregadia; a subida tem cerca de 320m e exige preparo físico moderado.
Sim, o almoço e as bebidas são servidos no topo do desfiladeiro após o rafting.
Use roupas confortáveis que possam molhar; todo o equipamento de segurança é fornecido pelos guias.
Não é recomendado para gestantes ou pessoas com problemas na coluna ou no coração.
Sim, o traslado busca os viajantes nos hotéis no Zimbábue antes do check-in.
A taxa dos Parques Nacionais (US$10 por pessoa) deve ser paga em dinheiro, separadamente da reserva.
Seu dia inclui transporte do hotel no Zimbábue, todo o equipamento de segurança (coletes salva-vidas, capacetes), acompanhamento de guias locais experientes durante o rafting no Zambezi abaixo das Victoria Falls, um almoço simples com bebidas no topo do desfiladeiro Batoka após a subida, além do transporte de volta ao hotel — só não esqueça de levar dinheiro para as taxas do parque.
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