Seu coração vai acelerar enquanto você rapela cachoeiras perto de Dalat com guias experientes torcendo por você. Nade sob quedas d’água, experimente tirolesa sobre piscinas naturais, almoce à beira do rio — e, se tiver coragem, encare a “Máquina de Lavar”. Não é só canyoning, é sobre esses momentos puros em que a coragem te surpreende.
Já meio molhado e sorrindo, observei nosso guia Hieu amarrar as cordas na beirada da primeira descida. “Dezoito metros”, disse ele, como se fosse brincadeira. Minhas mãos tremiam um pouco — talvez de emoção ou só de olhar para aquele buraco rochoso lá embaixo. A floresta exalava um cheiro verde e fresco, e dava pra ouvir o rio escondido em meio ao barulho do grupo (piadas nervosas, alguém cantando baixinho). Nunca tinha feito canyoning em Dalat antes, mas ali estávamos, capacetes tortos, aprendendo a confiar nas cordas — e em nós mesmos.
O primeiro rapel seco foi mais rápido do que eu esperava. Hieu não parava de gritar incentivo (“Devagar! Sem pressa!”), o que ajudou até meus pés escorregarem e eu levar um rosto cheio de musgo. Não foi meu melhor movimento. Mas a gente se animava — estranhos no café da manhã, agora trocando high-fives com tênis molhados. Depois veio nadar sob uma cachoeira tão alta que era preciso gritar pra se ouvir, uma tirolesa sobre a água (eu gritei, com certeza), e um escorregador natural de pedra que me deixou tirando pedrinhas do short por um bom tempo.
O almoço foi uma mesa simples de baguetes e frutas sobre uma pedra lisa — simples, mas perfeito depois de tanto esforço. Tinha um senhor mais velho de Hanói que compartilhou um molho de pimenta caseiro; até hoje não sei o que tinha, mas que queimava, isso queimava (do jeito bom). Aí veio o grande desafio: rapelar direto por 25 metros em meio a uma cachoeira forte. O spray batia com força no rosto, mas olhando para cima via a luz do sol atravessando as árvores — meio louco como é lindo estar pendurado numa corda no meio de um penhasco.
Confesso que hesitei antes da “Máquina de Lavar” — o último rapel onde a água te gira antes de te cuspir lá embaixo. Hieu piscou e falou “Relaxa!” — fácil pra ele dizer. De algum jeito, desci sem engolir muita água do rio. A subida de volta pareceu mais longa que vinte minutos (minhas pernas ainda reclamam), mas todo mundo ria dos momentos menos elegantes. Até hoje, dias depois, fico revivendo aquela sensação de soltar e confiar na corda — fica marcada.
O passeio dura o dia todo, começando por volta das 8h30 com o traslado no hotel em Dalat e retornando após todas as atividades.
Sim, inclui um piquenique com baguete, queijo, frutas, legumes, geleia e água durante o passeio.
Não precisa ter experiência; guias profissionais ensinam o básico de segurança antes de qualquer rapel ou atividade.
Leve roupa de banho, calçado resistente que possa molhar, protetor solar e talvez uma troca de roupa para depois do tour.
Sim, o traslado de ida e volta do hotel no centro de Dalat está incluído na reserva.
Sim, o seguro viagem faz parte do pacote do passeio de um dia.
“Máquina de Lavar” é o rapel final de 14 metros onde a água te gira — um desafio memorável do canyoning em Dalat.
Não é recomendado para quem tem lesões na coluna, problemas cardíacos ou está grávida; é preciso estar com condicionamento físico moderado.
Seu dia inclui traslado de ida e volta no centro de Dalat, todas as permissões e equipamentos de rapel de alta qualidade (capacete, arnês, mosquetões), roupas de neoprene para trechos de água fria, seguro viagem durante toda a aventura e um piquenique reforçado no caminho — então é só trazer você (e um pouco de coragem).
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