Você vai explorar os principais parques da Tanzânia — das manadas de elefantes de Tarangire às planícies sem fim do Serengeti e à cratera repleta de vida selvagem de Ngorongoro — tudo isso relaxando à noite em lodges confortáveis ou acampamentos com tendas, guiado por especialistas locais em cada passo.
A primeira manhã começou em Arusha — ainda um pouco fresca antes do sol esquentar de verdade. Depois de uma rápida orientação e de pegar algumas garrafas de água, embarcamos no nosso 4x4. A viagem até o Parque Nacional de Tarangire foi tranquila no começo, ficando mais empoeirada conforme nos aproximávamos dos portões do parque. Logo de cara, aquelas enormes árvores baobá se destacavam contra o céu. Vimos elefantes caminhando lentamente ao lado do veículo, com as orelhas abanando enquanto passavam pela grama alta. Nosso guia, Daniel, apontou um grupo de girafas mastigando calmamente ali perto e até avistou alguns tímidos hartebeests camuflados na vegetação. No fim da tarde, depois de horas observando com binóculos e tirando fotos pelo teto retrátil, estávamos prontos para uma pausa no Eileens Trees Inn — com direito a banho quente.
O segundo dia nos levou por estradas de cascalho esburacadas rumo ao Lago Natron. Parar em Mto wa Mbu para comprar mangas fresquinhas numa barraca à beira da estrada foi uma surpresa deliciosa — dedos pegajosos, mas valeu a pena. A estrada acompanhava o Escarpe do Vale do Rift, com o Ol Doinyo Lengai imponente ao longe; os locais o chamam de “montanha sagrada”. Na vila de Ngare Sero, o ar estava seco e quente. Ao anoitecer, nosso guia Maasai nos conduziu a pé até uma cachoeira escondida atrás de juncos altos — um refresco bem-vindo depois do calor. Flamingos pontilhavam a margem do lago como confetes cor-de-rosa enquanto voltávamos para o jantar sob um céu estrelado.
O trecho seguinte nos levou por trilhas irregulares para fora do vale e, ao meio-dia, estávamos nas planícies infinitas do Serengeti. É difícil descrever a sensação de amplitude — as savanas se estendem sem fim, com manadas de gnus e zebras espalhadas por toda parte. Nosso motorista sabia exatamente onde procurar leões descansando sob acácias ou chitas à espreita de presas. Naquela noite, no Tukaone Camps, adormeci ouvindo o chamado distante das hienas.
O Serengeti nos presenteou com um dia inteiro de safáris — saída cedo para pegar os predadores antes do calor aumentar. Passamos horas seguindo as trilhas da migração; às vezes não se via nada além de grama por um bom tempo, até que de repente centenas de animais surgiam atrás de uma elevação. Daniel explicou que de janeiro a março é a época de nascimento dos filhotes — muitos bezerros desajeitados que ficam bem perto das mães. Até avistamos um leopardo pendurado em um galho na região de Seronera.
Deixar o Serengeti não foi fácil, mas a Área de Conservação de Ngorongoro nos esperava. A luz da manhã tingia tudo de dourado enquanto subíamos para terrenos mais altos; dava para sentir a temperatura cair um pouco ao chegarmos no lodge, que fica bem na borda da cratera. O pôr do sol ali é algo inesquecível — a vista para dentro daquele vulcão antigo é surreal.
A descida para a Cratera de Ngorongoro começou logo após o nascer do sol, quando os animais estão mais ativos. A névoa agarrava as encostas arborizadas antes de abrir espaço para a savana aberta lá embaixo. Vimos quatro dos “Big Five” em menos de uma hora — rinocerontes são mais difíceis, mas possíveis se você tiver paciência (e sorte). Hipopótamos resmungavam em poças lamacentas enquanto flamingos coloriam de rosa as águas rasas. Depois de um piquenique à beira de uma dessas poças (cuidado com o sanduíche!), seguimos para Karatu para mais uma noite de descanso.
O último dia foi no Parque Nacional do Lago Manyara — uma mudança das planícies abertas para florestas densas e planícies alagadas cheias de aves. Babuínos cruzavam a estrada enquanto macacos azuis pulavam entre os galhos acima. Pelo teto retrátil do jeep, observei elefantes pastando perto da água e flamingos desenhando riscos cor-de-rosa na margem do lago. À tarde, voltamos pelas estradas asfaltadas rumo a Arusha ou Moshi — cansados, mas com vontade de que a aventura não acabasse tão cedo.
Sim! Crianças são bem-vindas — só é importante lembrar que bebês precisam ficar no colo de um adulto durante os safáris.
Jipes 4x4 privados com teto retrátil para ótimas vistas, além de tomadas para carregar equipamentos e mini geladeiras a bordo.
Sim, todas as refeições listadas no seu roteiro estão incluídas — do café da manhã ao jantar todos os dias.
Você pode ser deixado no seu hotel ou diretamente no aeroporto de Arusha ou Moshi — basta avisar seu guia com antecedência.
Seu safari inclui todas as taxas de entrada nos parques, transporte privado em 4x4 (com geladeira e pontos de carregamento), hospedagem em lodges confortáveis ou acampamentos com tendas conforme o roteiro, todas as refeições listadas (mais água mineral), caminhadas guiadas quando mencionadas, safáris com quilometragem ilimitada e guia em inglês, impostos governamentais e seguro de evacuação de emergência com Flying Doctors durante a viagem.
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