Você vai atravessar florestas enevoadas, cruzar charnecas selvagens, escalar a Barranco Wall com o incentivo do guia e alcançar o Uhuru Peak bem na hora do nascer do sol na África. Espere risadas no acampamento, comida tanzaniana de verdade e momentos de pura admiração neste trekking de 8 dias no Kilimanjaro — com noites em hotel em Moshi e transfer privativo.
“Pole pole”, nosso guia Joseph repetia, sorrindo enquanto caminhávamos devagar pela trilha enlameada logo após o Portão Londorossi. Eu achava que sabia o que era devagar, mas não conhecia o ritmo tanzaniano. O ar na floresta era denso — meio doce e terroso — e de vez em quando você ouvia macacos fazendo barulho no alto. Quando chegamos ao Acampamento Mti Mkubwa, minhas botas estavam cobertas de barro vermelho e eu já sentia o cheiro do jantar cozinhando por perto (nunca descobri quais temperos usavam, mas ficou na memória).
Depois disso, os dias meio que se misturaram. Teve uma manhã no Acampamento Shira em que o vento soprou tão forte que balançou as varetas da minha barraca a noite toda — mas quando você sai, o planalto inteiro está iluminado de laranja. Joseph apontou o pico Kibo ao longe, meio escondido nas nuvens. Parávamos para tomar chá (sempre rápido demais) e ele contava histórias de alpinistas que tentaram apressar as coisas. “A montanha tem seu tempo”, disse uma vez, dando de ombros como se fosse óbvio. Lembro das mãos geladas segurando as garrafas de metal no Acampamento Barafu, tentando dormir antes da noite do cume, mas só conseguia olhar o feixe da minha lanterna na barraca.
Não vou mentir: a última subida pelo scree até o Stella Point parecia não ter fim. Você ouvia a respiração pesada de todo mundo no escuro, botas arranhando as pedras. Quando finalmente chegamos ao Uhuru Peak, logo depois do nascer do sol — não chorei exatamente, mas precisei sentar um pouco e deixar as pernas se recuperarem. A vista é tão imensa que parece irreal; geleiras azuis de um lado, nuvens rolando como um mar do outro. Joseph me deu um biscoito de gengibre (ele sempre tinha um lanchinho escondido) e só fez um gesto de “vê só?”
A descida foi uma mistura de pernas cansadas e risadas com os carregadores que, de algum jeito, ainda tinham energia para cantar quando chegamos ao Portão Mweka. De volta a Moshi, aquele primeiro banho quente foi quase sagrado. Se você está pensando em subir o Kilimanjaro pela Rota Lemosho — escute quando dizem pole pole. E não esqueça meias extras.
O trekking pela Rota Lemosho dura 8 dias do início ao fim.
Sim, são duas noites em hotel em Moshi — antes e depois do trekking.
Sim, o transfer do Aeroporto Internacional de Kilimanjaro está incluso na reserva.
O ponto mais alto é o Uhuru Peak, a 5.895 metros de altitude.
Não, os carregadores levam o equipamento principal; você só precisa de uma mochila leve para o dia.
Sim, as refeições são preparadas diariamente pela equipe durante toda a caminhada.
Sim, os guias carregam kit de primeiros socorros, oxímetro e oxigênio de emergência.
Bebês podem ser transportados em carrinhos nas partes sem caminhada; o trekking exige condicionamento físico moderado.
Seu pacote inclui transporte privativo com transfer do aeroporto em Moshi, duas noites de hotel antes e depois da subida, todas as taxas do parque pagas antecipadamente, além de refeições diárias na montanha preparadas por cozinheiros locais — com suporte de segurança como kit de primeiros socorros e oxigênio de emergência se necessário.
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