Você vai deslizar pelos canais mais tranquilos de Bangkok neste passeio de barco longtail, passando por casas de madeira sobre palafitas e cumprimentando moradores antes de parar na comunidade artística à beira do rio em Khlong Bang Luang. Veja o Wat Arun do rio e faça uma pausa sob a maior estátua de Buda da cidade — momentos simples, mas cheios de emoção.
A primeira coisa que percebi foi o som da água batendo no casco — não alto, só constante, como um coração pulsando em meio ao barulho da cidade. Mal havíamos deixado o Chao Phraya para trás quando nossa guia, Nok, apontou o Wat Arun brilhando na margem oposta. Já tinha visto de terra, mas do barco parecia quase mágico, com os azulejos de porcelana refletindo os raios de sol entre as nuvens. Alguém tentou tirar uma foto e quase deixou o celular cair no rio — Nok só riu e disse que isso acontece toda semana.
Quando entramos nos canais estreitos de Thonburi, tudo desacelerou. O ar trazia um leve cheiro de alho frito vindo da cozinha de uma casa-barco (acho que alguém estava preparando o almoço), e crianças acenavam das varandas improvisadas sobre a água. Parecia que tínhamos voltado no tempo, para um Bangkok mais antigo — casas de madeira pendendo sobre a água verde, roupas secando no varal, um cachorro latindo fora de vista. Em um momento, tivemos que esperar numa comporta; Nok deu de ombros e disse que ali não tem horário, então ficamos um tempo observando um garça caminhando pela margem. Eu gostei. Foi quando percebi o quão silencioso fica esse lugar.
Khlong Bang Luang foi nossa parada — você pisa em tábuas rangentes e, de repente, está num refúgio de calma: casas antigas de teca, cafés pequenos com banquinhos de plástico, velhinhos jogando xadrez à beira do canal. A Casa do Artista fica bem ali; dentro, o cheiro de incenso e cera de madeira mistura-se às pinturas espalhadas e aos fantoches pendurados no teto. Uma senhora local tentou me explicar um show de marionetes de sombra (em tailandês — entendi mais ou menos metade), mas sorriu quando errei. Ficamos por ali uns trinta minutos; sinceramente, dava para ficar mais só observando as pessoas.
Na volta, paramos perto do Wat Paknam Phasi Charoen — aquele Buda gigante realmente domina tudo, o dourado brilhando mesmo com o pouco sol que tinha naquele dia. O canal estava tão calmo que dava para ver o reflexo dele tremendo toda vez que outro barco passava. Nok deixou a gente ficar para fotos e também para... silêncio? Não sei por que, mas essa parte ficou gravada na minha memória mais do que qualquer outra.
O passeio dura cerca de 2 horas do início ao fim.
Não, não há serviço de busca no hotel; o ponto de encontro é na estação Sanam Chai do metrô, perto do Museu Siam.
Não, o Wat Arun é visto apenas do barco enquanto passamos pelo rio.
O tour inclui guia em inglês, passeio de barco longtail com piloto e uma garrafa de água por pessoa.
Não há almoço incluso, mas há cafés pequenos em Khlong Bang Luang onde você pode comprar lanches e bebidas durante a parada.
O grupo máximo é de 12 pessoas por barco neste passeio.
Bebês são permitidos, mas precisam ficar no colo de um adulto durante todo o passeio.
O passeio acontece faça chuva ou faça sol; cancelamentos por causa do tempo não têm reembolso.
Seu dia inclui um passeio guiado de barco longtail pelos canais de Thonburi com guia em inglês que conta histórias durante o trajeto, uma garrafa de água por pessoa e todo o transporte de barco organizado — basta chegar na estação Sanam Chai do metrô e o resto fica por nossa conta até o retorno, cerca de duas horas depois.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?