Você vai seguir uma trilha leve pelos bosques de bétulas de Abisko e pelo selvagem cânion do rio, guiado por um local que conhece cada curva. Transfer do hotel, ajuda nos trechos mais difíceis (bastões se precisar), histórias sobre a vida selvagem e cultura Sami, e muitos momentos para respirar fundo o ar puro do Ártico.
Já estávamos com as botas amarradas quando a van parou na frente da pousada em Abisko — eu sentia aquele ar gelado e puro antes mesmo de sair do carro. Nosso guia, Erik (que nasceu e cresceu aqui), me entregou um bastão de caminhada e sorriu ao ver meu gorro de lã. “Vai agradecer por ter trazido isso”, disse ele. O chão rangia sob nossos pés enquanto começávamos a trilha, com as bétulas das montanhas rangendo ao vento. O sol mal tinha nascido, mas havia uma luz azulada estranha no ar — meio mágica, na verdade.
Eu achava que o silêncio seria total, mas sempre tinha algum som: o rio correndo lá embaixo pelo cânion, corvos chamando de algum lugar atrás da gente. Erik parou para mostrar pegadas na neve — achou que eram de rena ou talvez de raposa (“alce não, esses são enormes!”). Ele contou histórias sobre as tradições Sami e como quem cresce aqui lê essas marcas de um jeito diferente. Tentei falar “Abisko” do jeito dele; acho que errei feio, porque ele só riu e acenou para eu seguir.
A melhor parte pra mim foi quando chegamos num espaço aberto com vista para o Lago Torneträsk. O vento bateu no meu rosto e senti um gosto meio metálico no ar — talvez fosse só a neve, ou talvez o frio misturado com a emoção? Não sei. Ficamos ali um tempo, quase em silêncio, cada um absorvendo o momento. Alguém apontou um pássaro que eu não consegui identificar. Minhas luvas já estavam molhadas, mas não liguei; até hoje lembro daquela vista quando a cidade fica barulhenta demais.
A caminhada guiada tem entre 4 e 5 km e leva cerca de 1h30 a 2h.
Sim, o transfer de ida e volta está incluso para quem se hospeda em Abisko ou Björkliden.
A trilha é principalmente plana e bem marcada, mas pode ter algumas subidas e neve solta.
Sim, bastões podem ser emprestados se você pedir antes de começar.
O passeio é indicado para todos os níveis de condicionamento, mas avise se tiver alguma limitação.
Não é garantido, mas é possível avistar renas, lebres, raposas, pássaros e até alces, se tiver sorte.
Sim, o guia conta histórias sobre a fauna local e a cultura indígena Sami durante o passeio.
Seu passeio inclui transfer de ida e volta do hotel se estiver hospedado em Abisko ou Björkliden, além de guia que conhece as trilhas como ninguém. Bastões de caminhada estão disponíveis se você avisar antes — é só pedir no momento da reserva ou antes de sair com o grupo pequeno.
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