Você começa cedo com o traslado no hotel e vai direto para Yala para o primeiro safari — leopardos se tiver sorte, elefantes quase garantidos. Aproveite um almoço picnic simples antes de seguir para Udawalawe para outro passeio e uma parada no Elephant Transit Home para ver os filhotes resgatados de perto. Prepare-se para momentos reais com a vida selvagem e histórias que vão ficar com você muito depois de voltar pra casa.
Quase perdi o traslado às 5 da manhã porque meu despertador não tocou — clássico. O motorista só sorriu quando eu apareci todo atrapalhado, cabelo molhado e ainda fechando a mochila. Mal clareava quando saímos de Galle, mas lembro do cheiro do ar, aquela mistura de orvalho com diesel da van velha. Quando chegamos em Yala, eu já estava meio acordado, mas foi a risada do nosso guia Nuwan que me animou de verdade. Ele me entregou um chá num copo plástico antes de entrarmos no 4x4, dizendo algo tipo “boa sorte com o leopardo hoje”. Acho que ele estava falando sério.
Yala estava mais silencioso do que eu esperava — não completamente quieto, mas com um som abafado. Balançamos pelas trilhas de terra enquanto Nuwan apontava pavões desfilando como se fossem donos do lugar e búfalos d’água se afundando em poças de lama. Teve um momento em que paramos totalmente: um elefante atravessou bem na nossa frente, tão perto que dava pra ver a poeira grudada na pele enrugada dele. Meu coração bateu forte, daquele jeito que bate quando você é pego fazendo algo que não devia — só que a gente só estava ali, observando.
O almoço foi simples, só sanduíches debaixo de uma árvore ao meio-dia (nada chique, mas perfeito). O calor parecia desacelerar tudo. Depois seguimos para Udawalawe — mais longe do que eu imaginava; acho que cochilei porque de repente tinha mais árvores e menos conversa. No Elephant Transit Home, as crianças se encostavam na cerca para ver os filhotes resgatados tomando mamadeira. Um deles ficava balançando a tromba pra gente, parecia estar acenando ou só querendo se mostrar.
O safari da tarde em Udawalawe teve uma vibe diferente — céu mais aberto e, de algum jeito, mais claro mesmo com as nuvens chegando. Vimos grupos de elefantes andando juntos, mães empurrando os filhotes com a tromba. Alguém viu um chacal se esgueirando pela grama alta, mas, pra ser sincero, já tinha parado de me preocupar em riscar animais da lista. Tem algo em ver aquelas grandes formas cinzas contra o verde que fica na memória mesmo depois que você vai embora. Até hoje, dias depois, fico pensando naquela travessia lenta em Yala.
Sim, o traslado do hotel está incluído para várias cidades próximas aos dois parques.
O passeio em Yala é de cerca das 6h às 11h; em Udawalawe, das 15h às 17h30.
Sim, um almoço picnic está incluído entre as visitas aos parques.
Sim, o tour cobre Yala e Udawalawe em um único dia.
É possível avistar elefantes, leopardos (se tiver sorte), búfalos d’água, chacais e mais.
Sim, há uma parada no Elephant Transit Home em Udawalawe.
Sim, todos os deslocamentos entre os locais fazem parte do tour.
Sim, o motorista-guia fala inglês durante todo o passeio.
Seu dia inclui traslado cedo do hotel em cidades próximas ou encontro nos portões dos parques, transporte em jipe de safari, entrada em Yala e Udawalawe, guia-motorista que fala inglês e conta histórias pelo caminho, água mineral, almoço picnic simples sob as árvores e visita ao Elephant Transit Home antes do retorno ao hotel no fim do dia.
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