Você vai sentir a energia de Dakar, dos mercados agitados às mesquitas à beira-mar, antes de atravessar de ferry até a poderosa Casa dos Escravos na Ilha de Gorée. Com um guia local facilitando tudo (e ajudando a pechinchar), aproveite o almoço e tempo para comprar artesanato antes do retorno ao hotel ou navio — espere risadas e momentos de silêncio que ficam na memória.
Fiquei com uma mistura estranha de empolgação e nervosismo na hora de esperar o ferry em Dakar, segurando o passaporte firme. Nosso guia, Mamadou, sorriu e disse para não me preocupar com a multidão — “é só me seguir.” Parecia que ele conhecia todo mundo: o cara da bilheteria, a mulher que vendia mangas (que nos deu fatias tão doces que escorreram pelo meu pulso), até o policial com cara de tédio que mal olhou para nossos passaportes. A viagem de barco até a Ilha de Gorée foi barulhenta — crianças rindo, gaivotas brigando por migalhas, aquele cheiro de diesel misturado com o ar salgado. Eu não parava de pensar em quantas pessoas fizeram essa travessia por motivos bem diferentes.
Na Ilha de Gorée, a sensação foi mais forte do que eu esperava. A Casa dos Escravos é... pesada. Mamadou não nos apressou; deixou a gente ficar naquele ambiente de pedra o tempo que precisasse. Ele contou histórias que nunca ouvi na escola — sobre famílias separadas bem ali, naquele chão irregular. As paredes eram frias e ásperas ao toque. Lá fora, a luz do sol batia nas paredes cor de rosa e dava para ouvir gente discutindo placares de futebol em wolof. Era estranho — a vida seguindo tão perto de tanta dor.
De volta a Dakar, depois do almoço (fish yassa — azedinho e de um jeito que conforta), enfrentamos o trânsito em ziguezague como os locais. Paramos num mercado onde as cores explodiam: tecidos empilhados, mulheres negociando com aquele ritmo cantado que não consigo imitar. Mamadou nos mostrou a mesquita à beira-mar perto do mercado de peixes — as escamas prateadas brilhando nas lonas — e apontou para a enorme estátua de bronze que domina tudo. Ele disse que ela representa a esperança para o futuro da África; até agora fico pensando nisso.
Comprei um passarinho de madeira esculpida no mercado de artesanato — provavelmente paguei caro, mas já nem ligava. O passeio de um dia entre Dakar e a Ilha de Gorée me deixou cansado de um jeito bom, como se minha mente finalmente acompanhasse meus passos. Se for, prepare-se para o barulho e o silêncio, e talvez leve lenço se for sensível como eu.
Sim, o transporte de ida e volta do hotel ou navio está incluso.
Sim, o passaporte é necessário para a fiscalização policial no terminal do ferry.
O almoço é tradicional senegalês, geralmente fish yassa, e inclui um refrigerante.
A travessia leva cerca de 20 minutos em cada sentido.
Sim, a entrada e visita guiada ao museu Casa dos Escravos na Ilha de Gorée estão incluídas.
Sim, todas as taxas e entradas estão incluídas no valor da reserva.
Bebês podem participar, mas devem ficar no colo de um adulto durante o transporte.
O passeio envolve caminhar em superfícies irregulares; algumas partes podem não ser acessíveis para quem tem mobilidade limitada.
O dia inclui traslado do hotel ou navio, todas as taxas e entradas pagas antecipadamente, transporte em veículo com ar-condicionado em Dakar, visitas guiadas incluindo o museu Casa dos Escravos na Ilha de Gorée, almoço tradicional senegalês com refrigerante, e tempo para compras em mercados de artesanato antes do retorno confortável à tarde.
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