Você vai balançar lá no alto das colinas da Montaña Redonda, navegar de barco pelos manguezais silenciosos de Los Haitises e se refrescar na Cachoeira Yanigua — tudo guiado por locais que conhecem cada canto e história. Prove o pão de coco fresquinho no almoço e se entregue à argila natural antes de voltar para Punta Cana cheio de histórias para contar.
Logo depois do nascer do sol, estávamos pulando dentro de um jipe estilo safári, com as janelas abertas porque o ar fresco era bom demais para ficar preso no ar-condicionado. A estrada saindo de Punta Cana foi mais longa do que eu esperava — umas uma ou duas horas? — mas ver a paisagem mudando era parte da diversão. Nosso guia, Luis, não parava de apontar detalhes: um barco de pescador balançando perto de Miches, crianças acenando de uma barraca de frutas à beira da estrada. Quando começamos a subir a Montaña Redonda, senti cheiro de grama molhada e algo doce — talvez flores silvestres? Os balanços no topo pareciam muito mais assustadores do que nas fotos. Eu me arrisquei em um (com o coração na mão) e, juro, por um segundo parecia que eu estava voando. Acho que minhas pernas só pararam de tremer quando voltamos pro jipe.
Depois veio Los Haitises — essa parte quase não parecia real. Entramos num barquinho e deslizamos por túneis de mangue onde tudo ficou silencioso, só o som dos pássaros no alto. Luis nos contou sobre o gavião Ridgway (que eu nunca tinha ouvido falar), e alguém avistou um pousado acima da gente. As cavernas eram fresquinhas por dentro — de verdade — e cheias de desenhos antigos dos Taínos que me fizeram querer ter prestado mais atenção nas aulas de história. O cheiro ali era uma mistura de terra, água salgada e pó de calcário; até hoje, quando sinto pedra molhada, lembro daquele lugar.
O almoço foi no Rancho Salto Yanigua — um buffet sob coqueiros com arroz, feijão, frango assado e um pão de coco que eles assam no fogo de lenha (comi três pedaços e não me arrependo). Todo mundo se sujou com argila natural do rio — dizem que faz bem pra pele — e depois mergulhamos na piscina da cachoeira. O choque da água fria foi rápido, mas valeu pela transparência da água. Alguns subiram na Casa da Árvore do Tarzan pra tirar fotos; eu só flutuei e fiquei vendo a luz do sol passar pelas folhas. Na volta, o clima ficou mais tranquilo — talvez cansados, ou só absorvendo tudo que vivemos.
O passeio é o dia todo, incluindo o tempo de transporte; prepare-se para passar a maior parte do dia nessa experiência.
Sim, o transporte ida e volta de Punta Cana e regiões próximas está incluso.
Sim, há tempo reservado para nadar embaixo da cachoeira durante o passeio.
Sim, um almoço buffet dominicano à vontade é servido no Rancho Salto Yanigua.
Leve toalhas, roupa de banho, roupas e calçados confortáveis e tome café da manhã antes de sair do hotel.
Sim, é adequado para famílias; há assentos para crianças, mas bebês devem ficar no colo de um adulto.
Não é recomendado para quem tem problemas na coluna, saúde cardiovascular fragilizada ou gravidez acima de 7 meses.
O dia inclui busca no hotel em Punta Cana ou áreas próximas, todas as entradas pagas antecipadamente para você não se preocupar com dinheiro, água mineral durante todo o passeio (vai precisar mesmo), transporte em veículos com ar-condicionado entre os pontos — mesmo que prefira janela aberta — e um grande almoço buffet dominicano com bar aberto (refrigerantes sempre à vontade). Guias locais acompanham cada etapa e te deixam de volta no hotel ao final do dia.
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