Você começa no Hangover Museum com a primeira bebida na mão, depois atravessa a Ponte Carlos até a Cidade Velha enquanto o guia local garante risadas (e cervejas) sem parar. Histórias irreverentes, arte diferente na Ilha Kampa, jantar no ponto de partida — e quem sabe novos amigos no fim da noite.
Antes mesmo de eu terminar o “oi” no Hangover Museum, já me entregaram um copo plástico. Era cerveja gelada, com espuma e fácil demais de beber para as 17h. Nosso guia, Tomas, sorria como quem já viu de tudo — e provavelmente viu mesmo. Ele fez uma piada dizendo que os paralelepípedos de Praga eram o “teste de sobriedade da natureza”, e todo mundo relaxou na hora. Tinha um grupo de Berlim, dois australianos e um casal que não desgrudava as mãos, mesmo pegando mais spritz do carrinho. Gostei disso.
Seguimos em direção à Ponte Carlos, copos sempre cheios (a regra é nunca deixar vazio). Não esperava rir tanto — Tomas apontava estátuas e contava histórias que você não encontra em guia nenhum. Em um momento, ele até fez mímica de como escapar de batedores de carteira, e o grupo soltou umas risadas. Cruzar a ponte no fim da tarde tinha um clima diferente, todo mundo meio animado; o rio Vltava parecia prateado e dava pra sentir cheiro de castanhas assadas vindo de algum vendedor. Alguém perguntou se a gente tinha que terminar a bebida antes da Ilha Kampa — Tomas só piscou e encheu de novo.
A Ilha Kampa estava mais tranquila do que eu imaginava. Tem umas artes meio doidas lá — uma estátua gigante de bebê que parece coisa de sonho depois de algumas cervejas (ou talvez só o suficiente). Sentamos na grama por um tempo; lembro da risada de alguém ecoando na água, misturada com o som distante dos sinos da igreja. O jantar no Recovery Room não era nada sofisticado, mas caiu muito bem depois de andar no frio — vinho quente no inverno aqui é quase obrigatório, e realmente esquenta.
Até hoje penso naquele caminho de volta à beira do rio, com Praga iluminada, sem muvuca, só nosso grupo pequeno voltando pra casa com as bochechas rosadas e mais piadas do que consigo lembrar agora. Se você quer algo menos certinho e mais autêntico — um tour de comédia a pé com bebidas ilimitadas em Praga é exatamente isso.
O tour começa no Hangover Museum, no centro de Praga.
Sim, cerveja e spritz (ou vinho quente no inverno) são liberados durante todo o passeio.
Sim, você vai atravessar a Ponte Carlos no caminho da Cidade Velha até a Ilha Kampa.
Sim, o jantar é servido no Recovery Room, onde o tour começou, depois de visitar a Cidade Velha e a Ilha Kampa.
Sim, há opções vegetarianas; avise seu guia ao chegar.
A idade mínima é 18 anos por conta do consumo de álcool.
Sim, acontece em qualquer clima — só se vista para chuva ou frio.
É necessário ter preparo moderado; tem caminhada, mas o transporte público fica perto se precisar.
Sua noite inclui bebidas ilimitadas de um bar aberto ou carrinho (cerveja, spritz ou vinho quente, conforme a estação), um passeio guiado pela Cidade Velha de Praga, atravessando a Ponte Carlos até a Ilha Kampa, jantar no Recovery Room onde tudo começou — e muitas risadas antes de uma festa opcional para quem quiser continuar.
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