Você vai pilotar um triciclo elétrico pelas ruas sinuosas de Praga e subir em parques com vista para o castelo, guiado por locais que conhecem cada atalho e história. Antes de sair, tem treinamento prático, várias paradas para fotos (mesmo que você perca metade delas), tempo no Muro de Lennon e boas risadas pelo caminho. É uma experiência para sentir a energia de Praga bem de perto.
Com as mãos segurando firme o guidão do triciclo, mais do que eu gostaria de admitir, segui nosso guia Pavel para fora do pequeno escritório perto da Maltezske namesti. Ele sorriu do meu começo meio desajeitado — “Relaxa, todo mundo parece um pato nos primeiros cinco minutos,” disse ele. Os triciclos elétricos são mais robustos que bicicletas, mas, sinceramente, são mais fáceis de pilotar do que parecem. Depois de um teste rápido (só bati uma vez na calçada), partimos pelas ruas de Praga, capacetes na cabeça e o coração batendo um pouco mais rápido que o normal.
A cidade tem outra vibe quando você desliza a 25 km/h — vento no rosto, paralelepípedos vibrando sob as rodas. Passamos voando pela Ilha Kampa, onde alguém assava castanhas (aquele cheiro doce e defumado ficou no ar). Pavel mostrou a rua mais estreita da Europa — mal dava pra passar com os ombros — e de repente estávamos embaixo da Ponte Carlos. O som do rio ecoava junto com um violino distante lá no alto. Tentei tirar uma foto, mas atrapalhei tudo; estava ocupado demais admirando o Castelo de Praga no alto da colina.
Ele nos fez parar no Parque Letná para o que prometeu ser “a melhor vista da cidade.” E não estava exagerando — telhados encaixados como peças de quebra-cabeça até onde a vista alcançava. No Mosteiro de Strahov, Pavel contou sobre os monges que produzem cerveja há séculos (quase senti o cheiro do lúpulo no ar). Não entramos em nenhum lugar — o lance era ver tudo de fora e sentir a pedra antiga sob os pés quando parávamos para fotos. O que mais gostei? Rabiscar algo bobo no Muro de John Lennon com uma caneta emprestada, enquanto dois adolescentes cantavam Beatles atrás da gente. Até hoje isso me faz sorrir.
Curti que nunca foi corrido ou cheio demais; nosso grupo era pequeno, dava pra brincar e ninguém se perdia. Quando começou a garoar perto do fim, distribuíram capas de chuva sem alarde e seguimos em frente — Praga ficou ainda mais misteriosa naquela luz cinza. Não é nada polido ou chique, mas isso só deixou tudo mais autêntico. Acho que vou lembrar pra sempre do Pavel rindo enquanto tentava me ensinar a pronunciar “Strahovský Klášter” direito (não consegui até hoje).
Não, não é necessário ter carteira para participar deste passeio.
Sim, há uma sessão de treinamento e um teste supervisionado antes de começar.
Não, o castelo é visto só por fora durante os passeios padrão.
Sim, todos os participantes recebem capacetes em vários tamanhos.
Se chover leve, capas de chuva são fornecidas gratuitamente e o passeio continua normalmente.
Crianças menores de 18 anos podem ir como passageiras; há opções para os mais novos com aviso prévio.
Se mais de 8 triciclos forem reservados, dois guias acompanham para garantir conforto e segurança.
O ponto de encontro e as superfícies são acessíveis; entre em contato para necessidades específicas.
O seu dia inclui guia local ao vivo que conhece Praga como ninguém, capacetes de todos os tamanhos para segurança, treinamento prático e teste supervisionado antes de sair, chá ou café à vontade no final do passeio, paradas para fotos em pontos como a Ponte Carlos e o Parque Letná — além de capas de chuva caso o tempo mude, para nada atrapalhar seu rolê pelas ruas de pedra.
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