Você vai explorar cavernas secretas em Algar Seco, caminhar por trilhas à beira das falésias com vistas deslumbrantes, visitar fortes e castelos históricos em Silves — tudo isso com histórias de um guia local que conhece cada cantinho desta parte do Algarve.
O ar da manhã em Carvoeiro estava fresco e com aquele toque salgado quando partimos com nosso guia, João. Ele vive aqui a vida toda — conhece cada atalho e cada história. Primeira parada: Algar Seco. As falésias pareciam quase douradas na luz suave do amanhecer, e dava para ouvir o mar batendo nas pedras lá embaixo. Descemos por degraus de pedra até uma piscina natural — os locais chamam esse lugar de “seu segredo para nadar”. Se olhar bem nas paredes da falésia, vai encontrar conchas fossilizadas pequeninas incrustadas na rocha. João apontou algumas que eu jamais teria notado sozinho.
Logo ao lado está “A Boneca” — a Boneca. Um túnel curto foi esculpido bem no meio da falésia. Ele se abre em uma pequena caverna com duas janelas que dão direto para o mar. De dentro, dá para entender por que dizem que parece o rosto de uma boneca visto da água. A brisa do Atlântico assobiava por essas janelas enquanto tirávamos fotos — parecia que havíamos descoberto um quarto escondido acima das ondas.
Seguimos pela passarela de madeira de Carvoeiro — um caminho que abraça as falésias rumo ao forte de Nossa Senhora da Encarnação. Placas pelo caminho falam sobre plantas e aves locais; vi tomilho selvagem crescendo entre as tábuas, o cheiro era delicioso sob o sol. O forte fica bem no alto da cidade, dividindo espaço com uma capela antiga. João explicou que, em 1675, era ao mesmo tempo igreja e fortaleza — construído onde antes havia uma torre de vigia.
De lá de cima, a vista se abre para a praia de Carvoeiro e aquelas casas caiadas de branco empilhadas na encosta. Paramos para fotos (e, para ser sincero, só para absorver tudo). Depois tivemos cerca de meia hora para explorar por conta própria — alguns foram tomar café no Café Fino, na praça; outros aproveitaram para comprar lembranças ou molhar os pés na areia.
O almoço foi em um pequeno restaurante português não muito longe do centro — sardinhas grelhadas para quem gosta, ou frango piri-piri para quem prefere evitar peixe. Depois de comer, seguimos para Silves, fazendo uma breve parada em um mirante sobre o rio Arade. Dá para ver as fazendas se estendendo lá embaixo e o grande castelo vermelho no topo da colina.
O Castelo de Silves impressiona de perto — enormes muralhas vermelhas construídas pelos mouros entre os séculos 8 e 13. Lá dentro, João nos mostrou onde guardavam o grão em antigos silos e apontou uma cisterna antiga sob arcos de pedra (ainda fresca mesmo nos dias quentes). Caminhar por aquelas muralhas dá uma sensação real da história que passou por aqui.
Bem ao lado está a Catedral de Silves — um edifício gótico iniciado em 1266 sobre o que antes era uma mesquita. Não entramos, mas paramos para fotos; dá para ver onde partes foram reconstruídas após o grande terremoto de 1755.
Sim! O veículo é climatizado e há cadeirinhas para bebês disponíveis, se necessário. A maioria dos passeios a pé é curta e há opções para carrinhos de bebê também.
Você terá cerca de 30 minutos no centro histórico de Carvoeiro para fazer compras ou relaxar antes do almoço.
Seu ingresso cobre as entradas para o Castelo e a igreja de Silves, água gelada durante o passeio, taxas de estacionamento e transporte em veículo confortável.
O almoço está incluído em um restaurante típico português próximo ao centro histórico de Carvoeiro — com opções para diferentes gostos.
Você receberá água gelada durante todo o dia, os ingressos para o Castelo e a igreja de Silves estão incluídos, assim como todas as taxas de estacionamento. Nosso veículo climatizado garante conforto mesmo nos dias mais quentes — e sim, temos assentos especiais para quem estiver com crianças pequenas!
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