Você vai caminhar por trilhas na Serra da Lousã com um guia local, encontrar pegadas de veados (e talvez até veados de verdade), provar bolo caseiro numa aldeia da serra e passear por ruas de xisto onde o tempo parece andar devagar. Inclui transfer do hotel e muitos momentos especiais para guardar na memória.
“Você ouviu isso?” nosso guia Rui sussurrou, levantando a mão enquanto pisávamos nas agulhas de pinheiro. Congelei, esperando que algum animal selvagem pulasse na nossa frente — mas era só o vento mexendo nas castanheiras. Mesmo assim, juro que vi um movimento entre os troncos. O ar tinha um cheiro forte e terroso, como pedra molhada e musgo depois da chuva da noite passada. Saímos cedo de Coimbra (o transfer foi na porta do hotel — uma mão na roda, porque eu nunca confio em mim mesmo nas estradas da serra), e quando chegamos à Serra da Lousã, meus sapatos já estavam cobertos de barro vermelho.
A viagem parecia uma revelação lenta: primeiro as densas florestas de carvalho, depois, de repente, aquelas pequenas aldeias de xisto escondidas nas encostas. Gondramaz foi minha favorita — telhados de ardósia, senhoras varrendo as portas, um cachorro latindo pra gente como se fôssemos celebridades ou, quem sabe, estranhos da cidade. O Rui conhecia todo mundo; acenou para um homem empilhando lenha, que sorriu e gritou algo sobre avistamentos de veados naquela semana. Paramos para um chá com bolo em Coentral (o bolo estava quentinho — queimei a língua, mas nem liguei), trocando histórias com um casal do Porto que também tinha reservado esse passeio off-road pela Serra da Lousã meio que por acaso.
Não esperava me importar tanto com as “espécies menores”, como o Rui chamava — besouros com cascos metálicos, pássaros voando entre os raios de sol. Ele mostrou pegadas na lama (“veado”, disse com certeza; eu fingi que sabia identificar) e contou como as cores das florestas mudam a cada estação. Teve um momento em que tudo ficou silencioso, só se ouvia o som distante dos sinos das vacas; até hoje essa cena parece meio suspensa na minha memória.
No fim, estávamos com lama nas botas e umas cinquenta fotos de árvores que, de algum jeito, pareciam todas diferentes para mim. A volta foi tranquila — o Rui colocou uma música local baixinho enquanto a névoa se enrolava nas colinas lá fora. Fico pensando naquele silêncio na mata, como se fosse algo antigo e novo ao mesmo tempo.
Sim, o transfer está incluído para acomodações nas áreas de Lousã ou Coimbra.
A maior parte do passeio acontece na Serra da Lousã; o tempo pode variar, mas espere um dia inteiro de experiência.
Inclui um lanche matinal — geralmente chá ou café com bolo.
Sim, bebês podem participar, mas devem ficar no colo de um adulto durante o transporte.
Sim, animais de serviço são permitidos.
Sim, o passeio é adequado para todos os níveis de condicionamento físico.
Sim, você conhecerá aldeias de xisto como Gondramaz e Coentral ao longo do trajeto.
Seu dia inclui transfer do seu hotel em Lousã ou Coimbra, transporte pela serra com guias qualificados sempre ao seu lado, seguro pessoal contra acidentes, fotos tiradas durante o passeio para você curtir sem se preocupar com a câmera, além de um lanche matinal — geralmente chá ou café com bolo fresquinho — em um cantinho aconchegante antes de voltar para casa.
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