Você vai navegar pela calma lagoa da Ria Formosa em grupo pequeno com guia local, parando na vila de areia da Ilha do Farol, comendo frutos do mar frescos na Ilha da Culatra e relaxando na praia da Armona ou Praia Deserta. Dá para nadar ou passear à vontade — e ainda tem opção de ver o pôr do sol sobre Faro se escolher o passeio da tarde.
Já estávamos deslizando para fora de Olhão quando percebi o sabor do ar salgadinho — não forte, mais suave, como se tivesse passado pela areia. Nosso capitão, João, apontou para os pescadores antigos consertando redes no píer e comentou que as famílias deles vivem aqui há gerações. Tentei captar tudo, mas o motor fazia um som constante e às vezes as palavras dele se perdiam no vento. A lagoa da Ria Formosa é bem maior do que eu imaginava — aves por todos os lados, flashes de branco e cinza cortando a água bem rente. Alguém perguntou se sentiríamos enjoo, mas João só sorriu e balançou a cabeça. “Dentro da lagoa é tranquilo,” garantiu.
A primeira parada foi na Ilha do Farol. Parecia um cartão-postal, só que com mais areia nos sapatos do que eu esperava (devia ter vindo de chinelo). Caminhamos por entre casinhas pequenas e coloridas, com portas azuis e roupas estendidas balançando ao vento — e depois ficamos um tempo sentados na praia. O cheiro de peixe assado vindo de algum lugar mais para o interior me deixou com fome, mesmo sendo quase meio-dia. Alguns moradores locais acenaram enquanto passavam de bicicleta, cestos cheios de pão ou talvez amêijoas? Difícil dizer de longe.
A próxima foi a Ilha da Culatra, onde ficamos duas horas — tempo suficiente para almoçar se quiser. João nos entregou um mapa e indicou três restaurantes (“esse aqui faz arroz de polvo; aquele é melhor para sardinhas grelhadas”). Acabei dividindo a mesa com dois alemães que pediram praticamente tudo. Sinceramente, as amêijoas estavam perfeitas: com alho, saborosas e ainda quentinhas da frigideira. Conversamos um pouco sobre pássaros porque João distribuiu uns guias com fotos — descobri que às vezes aparecem flamingos por aqui, mas hoje não vimos nenhum.
A última parada foi na Praia Deserta ou na Ilha da Armona, dependendo do tempo (pegamos Armona). A essa altura, a maioria estava mais quieta — talvez meio embriagada de sol ou só absorvendo o momento. A areia estava fresquinha sob os pés, mesmo com o ar ainda quente. Vi algumas crianças cavando conchas perto da beira da água; uma delas achou algo brilhante e levantou como se fosse um tesouro. No caminho de volta, João diminuiu a velocidade para a gente ver o sol começando a se pôr atrás de Faro lá longe. Aquela luz — meio dourada, meio rosada? Ainda lembro desse visual quando o barulho da cidade aperta.
O passeio padrão dura cerca de 4 horas; os da tarde incluem o pôr do sol.
O tour para na Ilha do Farol, Ilha da Culatra (com pausa para almoço) e na Praia Deserta ou Ilha da Armona, dependendo do clima.
Não, o almoço não está incluso, mas há tempo para comer nos restaurantes locais ou levar sua própria comida.
Não; como o passeio é dentro da lagoa, as águas são calmas e o enjoo é raro.
Não há busca no hotel; a saída é da marina de Olhão, que fica perto de transporte público.
Sim; é para todos os níveis de preparo físico e os barcos têm sombra para maior conforto.
Sim; o guia local conta sobre aves, frutos do mar, peixes e costumes da região durante o passeio.
Sim; há tempo livre em cada ilha para quem quiser nadar.
O seu dia inclui um passeio de barco em grupo pequeno com sombra, saindo da marina de Olhão, guiado por um local experiente que conta histórias sobre a fauna e cultura da Ria Formosa; guias impressos de aves, moluscos e peixes; mapas de cada ilha; tempo livre para nadar ou comer em todas as paradas; além da opção de ficar até o pôr do sol se escolher o horário da tarde.
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