Você sai de Funchal com biólogos marinhos que conhecem essas águas como ninguém. Ouça histórias sobre golfinhos e baleias enquanto os procura de barco — às vezes tão perto que dá para ver os olhos deles. Se quiser, pode nadar com os golfinhos (equipamento incluso), ou só curtir a vista do convés enquanto a costa da Madeira passa devagar. Não é passeio certinho ou previsível — são momentos reais no Atlântico.
Nos encontramos com a Ana, nossa guia, logo na saída da marina em Funchal — ela já estava sorrindo, com o vento bagunçando o cabelo, e se apresentou como bióloga marinha (confiança na hora). Antes mesmo de embarcar, ela tirou um guia de campo surrado e começou a explicar as diferentes espécies de golfinhos que poderíamos ver. Juro que nunca tinha parado para pensar como diferenciar um golfinho-nariz-de-garrafa de um golfinho-pintado. O ar estava com cheiro de mar e protetor solar, e todo mundo parecia meio sonolento, mas animado.
A viagem de barco foi mais agitada do que eu esperava — nada assustador, mas dava para sentir nas pernas. Tinha um ponto de observação em terra com binóculos, que de vez em quando mandava sinais para a Ana pelo rádio em português (“um pouco mais para oeste!”). De repente, alguém gritou e lá estavam eles — golfinhos bem do nosso lado. Eles se moviam tão rápido que parecia coisa de filme. A Ana explicava o comportamento deles por cima do barulho do motor; em um momento, ela riu quando tentei pronunciar “cetáceo” direito (até hoje não consigo). Ainda vimos uma tartaruga dando o ar da graça, como um bônus inesperado.
Eu não nadei com os golfinhos (algumas pessoas nadaram — as roupas de neoprene estão incluídas), mas só ficar observando do barco já valeu muito. O sol apareceu no meio do passeio e tudo ficou mais nítido — água azul, espuma branca, até a cidade atrás da gente parecia outra vista dali. Na volta, a Ana apontou uma jato d’água de baleia no horizonte. Foi rápido, quase fácil de perder se piscasse. Às vezes, ainda lembro daquela cena quando o barulho de casa fica demais.
O passeio é para todos os níveis de preparo físico, mas pode não ser ideal para crianças muito pequenas por causa do balanço do barco.
Não, nadar é opcional; você pode ficar no barco se preferir.
Sim, todo passeio conta com uma equipe de biólogos marinhos que fazem comentários ao vivo.
Não há busca no hotel; o ponto de encontro é na marina de Funchal.
Não é recomendado para gestantes por questões de segurança a bordo.
É possível avistar tartarugas durante o passeio pelo mar da Madeira.
Seu dia inclui acompanhamento de biólogos marinhos profissionais, comentários ao vivo durante todo o passeio, uso de equipamento para snorkel caso decida nadar com os golfinhos, e todas as atividades para observar baleias e golfinhos selvagens na costa da Madeira antes de voltar ao porto de Funchal.
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