Saia de Funchal num passeio em grupo pequeno com guia biólogo marinho, procurando golfinhos, baleias, tartarugas e aves marinhas com ajuda de observadores em terra. Sinta o spray do Atlântico ao se aproximar da vida selvagem (com garantia de avistamento ou sua próxima viagem é grátis), depois navegue pela costa impressionante da Madeira antes de voltar — provavelmente com um sorriso no rosto.
Quase perdi o barco — literalmente. Subestimei o quanto a marina de Funchal fica cheia numa manhã de sol, e quando finalmente cheguei ao píer do Sea Safari, meus sapatos já estavam escorregando nas tábuas molhadas. A equipe só riu e acenou para eu embarcar mesmo assim. O cheiro era uma mistura de protetor solar com ar salgado, e todo mundo parecia meio sonolento, mas animado. Nossa guia, Joana, distribuiu os coletes salva-vidas e brincou dizendo “nada de salto alto no convés”, olhando para minhas sandálias (entendi a indireta).
Os motores ligaram — barulhentos, mas de um jeito que dava segurança — e saímos deslizando além dos muros do porto. Joana apontou para os penhascos do Cabo Girão ao longe enquanto outro guia vasculhava o horizonte com binóculos. De repente, um burburinho pelo rádio; nosso observador em terra avistou algo. Aceleramos (esses motores de 500hp não são brincadeira) e logo os golfinhos apareceram por todos os lados — formas ágeis nadando sob o barco, clicando e assobiando tão perto que dava para ouvir mesmo com o motor ligado. A água tinha um cheiro forte e puro, bem diferente de onde eu moro.
Também vimos um grupo de baleias-piloto — uma delas surgiu bem ao nosso lado, soltando o vapor da respiração sob o sol da manhã. Tentei tirar foto, mas acabei só admirando, sem querer perder o momento mexendo no celular. Joana explicou como eles monitoram as espécies em torno da Madeira e por que, às vezes, dá para ver tartarugas ou até aves marinhas raras, se a sorte ajudar (avistamos uma que ela chamou de pardela-de-cory; acho que pronunciei errado). Na volta, pela baía de Funchal, seguimos perto da costa para curtir a vista de Câmara de Lobos — os barcos de pesca balançando pareciam brinquedos vistos de longe.
Não esperava aprender tanto sobre a vida marinha da Madeira nem me sentir tão pequeno flutuando naquele imenso azul. É impressionante como duas horas passam voando quando você fica na expectativa de ver mais um golfinho surgir ao lado. Ainda lembro daquele silêncio quando todo mundo parou de falar só para escutar a respiração das baleias — foi meio mágico, de verdade.
O passeio dura cerca de 2 horas, saindo e retornando na Marina do Funchal.
Sim, se você não avistar nenhum animal na primeira saída, ganha uma segunda viagem grátis.
Sim, há dois guias certificados, incluindo um biólogo marinho, que fazem comentários ao vivo o tempo todo.
O grupo é limitado a 18 pessoas para garantir uma experiência mais exclusiva.
Não, os participantes devem se encontrar na Marina do Funchal para a saída.
Evite salto alto; use calçado confortável e leve proteção solar, como chapéu e protetor.
Sim, crianças são bem-vindas, mas precisam estar acompanhadas por um adulto durante todo o passeio.
Não é recomendada para gestantes por questões de segurança a bordo.
Seu dia inclui comentários ao vivo de guias locais certificados — entre eles um biólogo marinho — além de todos os impostos locais já inclusos no preço. Você embarcará em grupo pequeno (máximo 18 pessoas) na Marina do Funchal, com acompanhamento durante toda a busca por golfinhos, baleias e tartarugas, retornando pela costa cênica da Madeira.
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