Você vai sair no mar do sudoeste de Madeira num iate pequeno com uma equipe local, avistar baleias ou golfinhos se estiverem por perto, nadar ou fazer snorkel em águas claras e quentinhas (toalhas e equipamentos inclusos), e depois relaxar com bebidas geladas enquanto volta para a Marina de Calheta. Aqui, o ritmo é ditado pelo Atlântico, não pela pressa.
Já estávamos saindo da marina de Calheta quando percebi o quanto a brisa salgada tocava meus lábios — não era só “ar do mar”, tinha algo mais intenso, quase doce, como se tivesse passado por laranjais do interior. Nosso capitão, João, sorriu ao apontar um grupo de golfinhos que nadavam à frente, entre as ondas. Tentei filmar, mas só consegui captar minha risada e um borrão prateado dos animais rompendo a superfície. O motor era mais silencioso do que eu esperava; dava para ouvir os estalos dos golfinhos se prestasse atenção.
Não esperava nadar — confesso que trouxe a toalha errada — mas João me entregou uma de uma pilha organizada e disse que a água estava “mais quente do que você imagina”. Ele não mentiu. Parecia seda envolvendo meus tornozelos, muito mais cristalina do que qualquer piscina que já vi. Peixinhos piscavam por baixo e alguém (acho que era a Marta?) tentava nomeá-los em português para a gente. Quando voltei à superfície, o sol já baixava e tudo estava dourado. Alguém me passou uma bebida gelada — suco de fruta, talvez maracujá? — e ficamos flutuando, quase em silêncio.
De volta ao Miranda (o iate tem uma personalidade própria, de alguma forma), João contou histórias sobre tartarugas que às vezes aparecem por essas águas de Madeira. Hoje não vimos nenhuma, mas ninguém parecia desapontado. Ficamos naquele silêncio tranquilo enquanto nos secávamos com mantas finas guardadas na cabine. O barco balançava suavemente na volta; dava para sentir o cheiro de protetor solar, sal e algo doce vindo de uma sacola de lanches. Trocamos histórias sobre o que cada um viu debaixo d’água — parece que teve um polvo, mas eu perdi essa parte.
Até hoje penso naquela sensação: estar rodeado pelo mar aberto, sem saber exatamente o que vai aparecer, mas torcendo para que seja mais desse silêncio compartilhado. Se você busca um passeio para ver baleias e golfinhos em Madeira que não seja corrido nem cheio de gente, esse é o seu lugar.
O passeio começa na loja On Tales, na Marina de Calheta. Chegue 15 minutos antes do horário marcado.
Sim, máscaras, nadadeiras e tubos de snorkel são disponibilizados para os convidados.
Sim, são oferecidas bebidas leves como água, sucos, refrigerantes e cerveja.
Sim, crianças podem participar, desde que acompanhadas por um adulto.
Não há traslado do hotel; os convidados devem se encontrar na Marina de Calheta.
Se cancelado por condições climáticas, será oferecida uma nova data ou reembolso total.
Não é possível garantir avistamentos de animais selvagens neste passeio.
Sim, toalhas para cabelo e corpo são disponibilizadas após o mergulho.
Seu dia começa com encontro na marina de Calheta, onde o capitão e a equipe recebem você com carinho antes de embarcar no Miranda. Todo o equipamento para snorkel está pronto (máscaras, nadadeiras, tubos), além de água e refrescos leves como suco e cerveja a bordo. Depois de nadar ou fazer snorkel pela costa de Madeira — com toalhas e mantas esperando — você ainda pode tomar um banho antes de voltar para a terra firme, relaxado e com a pele aquecida pelo sol.
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