Se você quer ver Lisboa além dos cartões-postais, esse tour leva você por bairros de verdade, cheios de histórias e cor. Vai andar por ruas pequeninas, encontrar murais escondidos que a maioria não percebe e ouvir histórias locais que dão significado a cada parede.
A primeira coisa que você percebe na praça Martim Moniz é a mistura de conversas animadas e o cheiro suave de castanhas assando na barraca próxima. Nosso grupo se reuniu bem perto do ponto do bonde — fácil de achar, mesmo se for sua primeira vez na cidade. O guia, Rui, começou contando rapidinho como a arte de rua em Lisboa começou a aparecer depois da revolução de 1974. Confesso que não esperava essa aula de história.
Entramos em Mouraria, desviando dos moradores com sacolas e das crianças jogando bola contra paredes já desgastadas. Algumas vielas eram tão estreitas que dava para encostar as duas mãos nas paredes ao mesmo tempo. O Rui mostrou um mural da Amália Rodrigues — os olhos dela parecem te seguir enquanto você passa. Tem um cantinho onde a tinta ainda cheira fresca; pelo visto, os artistas continuam pintando novos trabalhos todo mês. No Bairro Alto, vimos um artista fazendo stencil ali na hora — ele acenou com a cabeça, mas ficou na dele. Quando chegamos em Graça, o sol já estava baixando e a cidade ficou mais calma. O último mural era enorme — as cores quase brilhando com a luz do entardecer.
O passeio costuma durar entre 2h30 e 3h, dependendo do ritmo do grupo e das perguntas que surgirem.
O percurso tem algumas subidas e caminhos irregulares, então é melhor ter um preparo físico moderado. Crianças que gostam de caminhar e arte vão curtir também.
Use calçado confortável porque vamos andar bastante. Uma garrafinha de água também ajuda — Lisboa pode esquentar à tarde.
Você terá um guia local simpático mostrando os bairros de Lisboa, contando as histórias por trás de cada mural e apontando detalhes que você provavelmente não perceberia sozinho.
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